Relatório do curso para formação de catequistas da Metropolia

Entre os dias 12 a 19 de fevereiro de 2025, de domingo a domingo, na Casa Nossa Senhora do Amparo, Colônia Marcelino, Município São José dos Pinhais, foi realizado mais um Curso de Formação de Catequistas. Como nos anos anteriores, o curso foi intenso, com uma programação bem carregada, mas os cursistas estavam muito motivados e, assim, com muita dedicação e colaboração, obtiveram muito proveito pessoal, pastoral, cultural e espiritual.

Antes de descrever as atividades de cada dia, são primeiramente apresentadas a estrutura organizacional do curso, com a coordenação, disciplinas, respectivos professores, principais assessorias e também os participantes.

1. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

Apresentam-se aqui a coordenação geral, o programa diário, as equipes de cozinha, as disciplinas e seus responsáveis e os participantes do curso.

 1.1. Coordenação geral

Coordenadora da Pastoral da Catequese e do Curso: Catequista Vera Lucia Vinharski, CSCJ.

Secretária e Tesoureira: Sra. Maria Marta Santos Sedor.

Redatora: Catequista Rosane Starepravo Roik.

Funcionamento da Casa: Pe. Neomir Doopiat Gasperin – Diretor e Pároco.

Supervisão: Dom Volodemer Koubetch – Arcebispo Metropolita.

1.2. Programa diário

Todos os dias, o curso seguiu conforme a seguinte programação: 06:45 – levantar; 07:00 – oração da manhã; 07:15 – café da manhã; 08:00-10:15 – 1ª, 2 ª e 3ª aulas; 10:15-10:30 – intervalo / lanche; 10:30-12:00 – 4ª e 5ª aulas; 12:00-13:30 – almoço; 13:30-15:00 – 6ª, 7ª e 8ª aulas; 15:45-16:00 – intervalo / lanche; 16:00-17:30 – 9ª e 10ª aulas; 17:40 – Divina Liturgia; 19:00 – jantar; 20:00-21:30 – palestra; 21:30 – oração da noite / chá da noite; 22:00 – descanso.

1.3. Equipes da cozinha

Foram quatro equipes que, voluntária e generosamente, com muito ânimo, trabalharam nos dias de curso.

Domingo e segunda-feira – Colônia Marcelino: Terezinha Eulalia Buiar, Lucia H. Boiko, Fernanda Sideliski.

Terça e quarta-feira – Passo Amarelo: Ana Gabriele Roik, Cléia Maria Ferreira Machado, Cheila Baran Kauva, Maria Zelia Santos Corol, Catarina Baran Guerra, Sandra Mara Kogute Machado, Katia Lemkuhl.

Quinta e sexta-feira – São José dos Pinhais: Ana Pelechati Sokoloski, Diomar Odete Incote Gugik, Haila Rogéria Braholka, Maria Hupalo Sidoriw.

Sábado e domingo – Equipe da Arquicatedral São João Batista de Curitiba: Jair Hilário Prado,Lídia Dierka, Maria do Carmo Czaikowski, Maria Inês Risnei, Maria Aparecida Pankievicz, Teofilo Semchechen, Zenaide Semchechen, Zenóbia Remes.

 1.4. Disciplinas – Professores

O Curso de Formação de Catequistas da Metropolia está montado em seis grandes blocos temáticos: 1) Bíblia, 2) História, 3) Dogmática, 4) Vida litúrgica, sacramental, moral e espiritual da Igreja, 5) Igreja – formadora da fé pela Catequética, Prática Litúrgica e Animação Bíblico-Catequética; 6) Temas da atualidade eclesial.

1. BÍBLIA: FUNDAMENTO DA IGREJA

Bíblia I – Introdução à Bíblia – Revelação, Cânon e Interpretação: Pe. Elias Marinhuk, OSBM

Bíblia II – História de Israel e Antigo Testamento: Pe. Elias Marinhuk, OSBM

Bíblia III – Evangelhos e Atos: Pe. Elias Marinhuk, OSBM

Bíblia IV – Cartas de São Paulo e demais Cartas: Pe. Elias Marinhuk, OSBM

[email protected] / [email protected] / 41 9674-9212

2. IGREJA NA HISTÓRIA: ORIENTE, OCIDENTE, UCRÂNIA, BRASIL

História I – Igreja no Oriente: Pe. Elias Marinhuk, OSBM

História II – Igreja no Ocidente: Pe. Elias Marinhuk, OSBM

História III – Igreja na Ucrânia: Pe. Elias Marinhuk, OSBM

História IV – Igreja Católica Ucraniana no Brasil: Pe. Elias Marinhuk, OSBM

[email protected] / [email protected] / 41 9674-9212

3. FÉ DA IGREJA: DOUTRINA, DOGMA, CREDO

Dogma I – Dogmática geral, Dogma, Credo: Pe. Samoel Hupolo

Dogma II – Trindade, Deus Pai, Cristo, Espírito Santo: Pe. Samoel Hupolo

Dogma III – Criação, Anjos, Homem, Salvação: Pe. Samoel Hupolo

Dogma IV – Igreja, Maria, Santos, Novíssimos: Pe. Samoel Hupolo

[email protected] / 42 9856-6244

4. VIDA DA IGREJA: LITURGIA – SACRAMENTOS – MORAL – ESPIRITUALIDADE – LITURGIA

Liturgia I – Liturgia em geral – Liturgias orientais: Pe. Edson Ternoski

Liturgia II – Ano Litúrgico: Pe. Edson Ternoski

Liturgia III – Divina Liturgia e Liturgia das Horas: Pe. Edson Ternoski

Liturgia IV – Iconografia: Pe. Edson Ternoski

[email protected] / 41 3329-5473 / 9109-9783

SACRAMENTOS

Sacramentos I – Sacramentos da iniciação: Diácono Romeu Smach

Sacramentos II – Sacramentos da cura: Diácono Romeu Smach

Sacramentos III – Sacramentos da cura: Diácono Romeu Smach

Sacramentos IV – Sacramentos dos ministérios: Diácono Romeu Smach

[email protected] / 41 99133-5695

MORAL

Moral I – Moral fundamental: Pe. Michael Barbusa

Moral II – Moral social: Pe. Michael Barbusa

Moral III – Moral familiar e sexual: Pe. Michael Barbusa

Moral IV – Moral da vida – Bioética: Pe. Michael Barbusa

[email protected] / [email protected] / 42 9807-4429

ESPIRITUALIDADE

Espiritualidade I – Espiritualidade do leigo: Marcos Antonio Nogas

[email protected] / 41 99253-2333

Espiritualidade II – Espiritualidade do catequista: Ir. Verônica Koubetch, SMI

[email protected] / 42 9933-2202

Espiritualidade III – Espiritualidade cristã oriental: Dom Volodemer

Espiritualidade IV – Espiritualidade contemporânea: Dom Volodemer

[email protected] / 41 99973-2730

5. IGREJA MÃE E MESTRA: EDUCADORA DA FÉ

CATEQUÉTICA

Catequética I – História da Catequese e dos Catecismos

[email protected] / 41 99588-0350

Catequética II – Fundamentos da Catequese: Vera Lucia Vinharski, CSCJ

Catequética III – Agentes, destinatários e âmbitos da Catequese: Vera Lucia Vinharski, CSCJ

Catequética IV – Metodologia catequética: Vera Lucia Vinharski, CSCJ

[email protected] / 42 9825-9997

PRÁTICA LITÚRGICA

Prática litúrgica I – Ir. Verônica Koubetch, SMI

Prática litúrgica II – Ir. Verônica Koubetch, SMI

Prática litúrgica III – Ir. Verônica Koubetch, SMI

Prática litúrgica IV – Ir. Verônica Koubetch, SMI

[email protected] / 42 9933-2202

ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA

Animação catequética I – Perfil do catequista, apresentação de roteiro para uma boa catequese, canto e planejamento: Ir. Maria Smaha, ISJ

Animação catequética II – Desafios da catequese no século XXI, sugestões de encontros catequéticos e encontro de pais, animação catequética e canto: Ir. Maria Smaha, ISJ

Animação catequética III – Ênfase no uso da Bíblia na catequese com sugestões e práticas de materiais lúdicos e canto: Vera Lucia Vinharski, CSCJ

Animação catequética IV – Dinâmicas, canto, oficina e laboratório: Ir. Maria Smaha, ISJ

Ir. Maria Smaha – [email protected] /42 999981987

Vera Lucia Vinharski – [email protected] / 42 9825-9997

6. TEMAS DA ATUALIDADE ECLESIAL

Em cada edição do Curso, são convidados palestrantes de diversas áreas para tratar sobre temas atuais que tocam a realidade da Igreja, tanto nos aspectos teológicos, quanto nos aspectos práticos, espirituais, morais e pastorais.

1.5. Participantes cursistas

1º ano: Andreia de Fátima Gabrislosviski – São Basílio Magno – União da Vitória; Angélica do Amarante – Sagrada Família – Iracema; Aline Aparecida de Lima – Sagrada Família – Iracema; Ilihara Maria Soares – Sagrada Família – Papanduva; Julia Jaqueline Tonello – São Basílio Magno União da Vitória; Joanita Kruczkievicz Artin – Sagrada Família – Iracema; Leticia Elena Lysenko – São Basílio Magno – União da Vitória; Lidia Homenchuk Strauski – Transfiguração do Senhor – Ponta Grossa; Maria Heloisa Koglinski – Nossa Senhora dos Corais – Antônio Olinto; Maria Susana Havreluk – Sagrada Família – Craveiro; Sueli Dias Leite – Sagrada Família – Papanduva.

2º ano: Eliane Kovaliuk – São Josafat – Boqueirão – Curitiba; Giovanna Krauczuk – Sagrado Coração de Jesus – Mallet; Ivone Agostinho Saviski – Sagrada Família – Iracema; Izabel Muzeka – São João Batista – Arquicatedral – Curitiba; Nadia Czonik – Sagrada Família – Iracema; Vinisia Bossi – Sagrada Família – Iracema.

3º ano: Ana Alessandra Krupa – Santíssima Trindade – Colônia Marcelino; Ana Julia de Lima – Comunidade São Josafat – Boqueirão – Curitiba; Anita Korinoski – Sagrada Família – Iracema; Denise Gural – Nossa Senhora Auxiliadora – Martim Afonso – Curitiba; Eduardo Ternouski – Seminário Maior São Josafat – Curitiba; Joana Nogas de Almeida – Santíssima Trindade – Colônia Marcelino; Luis Gustavo Vaselechen – Transfiguração do Senhor – Ponta Grossa; Maria Elaine Kuczer – Sagrado Coração de Jesus – Mallet; Neli Terezinha Sobanski Costin – Sagrado Coração de Jesus – Mallet; Rosa Bileski Litvin – Sagrada Família – Iracema; Silvana Guzik Ferreira – Santíssima Trindade – Colônia Marcelino; Thiago Cordeiro de Castro – Sagrado Coração de Jesus – Mallet; Zita Mikos Nogas – Santíssima Trindade – Colônia Marcelino; Willian Carlos Ferreira – Seminário Maior São Josafat – Curitiba.

4º ano: Dirce Vaselechen – Transfiguração do Senhor – Ponta Grossa; Elizeia Natalia Stempkoski – São José Operário – Bairro Alto – Curitiba.

2. DOMINGO – DIA 12

Ao entardecer do domingo, dia 12 de fevereiro, aconteceu a abertura do curso com a celebração da Divina Liturgia e a recepção dos cursistas, que também foram instruídos para o melhor aproveitamento de uma semana de oração, reflexões e estudos.

2.1. Abertura do curso

O curso teve início no dia 12 de janeiro de 2025, domingo, às 18h, na capela maior da Casa Nossa Senhora do Amparo, ao lado da Paróquia Santíssima Trindade, Colônia Marcelino, São José dos Pinhais. A abertura do curso se deu com a Divina Liturgia, celebrada por Sua Excelência Reverendíssima Arcebispo Metropolita Dom Volodemer Koubetch, pedindo bênçãos para os organizadores, professores e catequistas e rogando ao Espírito Santo por iluminação e bons êxitos.

Com alegria e gratidão, a Coordenadora da Pastoral da Catequese Catequista Vera Lucia Vinharski, CSCJ acolheu o Metropolita, os membros da coordenação e cada catequista que se esforçou para vir participar do curso. Uma saudação especial foi dirigida aos participantes do 1º ao 4º ano, reconhecendo o empenho de todos, especialmente das “guerreiras” do último ano, que enfrentaram desafios, sem desistir da caminhada formativa.

Em seu discurso, louvando a Deus pelo chamado generoso ao serviço catequético, Vera relembrou a importância do testemunho missionário na educação da fé de crianças, jovens e adultos, respondendo ao convite de Jesus Cristo: “Vem e segue-me” (Mt 19,21). O valor do serviço e a perseverança diante dos desafios diários foram ressaltados como fundamentais para o discipulado cristão, com a certeza de que o Bom Pastor guia e acompanha essa missão. A Coordenadora ainda destacou o Jubileu da Esperança de 2025, um período de graça para que os católicos caminhem como Peregrinos de Esperança.

Foi organizada uma procissão de entrada com o banner do Ano Jubilar, sendo trazido pela Ir. Verônica Koubetch, SMI, representando os religiosos consagrados, e por Maria Marta Santos Sedor, Secretária e Tesoureira da Pastoral da Catequese da Metropolia São João Batista, representando os catequistas e leigos.

Em seguida, aconteceu a acolhida dos catequistas das paróquias que se fizeram presentes, simbolizando a luz de Cristo levada ao mundo, com dois catequistas de cada paróquia trazendo velas acesas: Paróquia São Basílio Magno – União da Vitória; Paróquia Sagrada Família – Iracema; Paróquia Nossa Senhora dos Corais – Antônio Olinto; Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Mallet; Paróquia Transfiguração do Senhor – Ponta Grossa; Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora – Curitiba; Paróquia da Arquicatedral São João Batista – Curitiba; Paróquia Santíssima Trindade – Colônia Marcelino. A cerimônia prosseguiu com a Divina Liturgia – início de uma semana inspiradora e de renovação na missão catequética.

A leitura da Epístola aos Efésios 4,7-13 foi feita por Gustavo Vaselechen, da Paróquia Transfiguração de Nosso Senhor de Ponta Grossa. A passagem destaca que Cristo concede dons diversos a cada um para edificar a Igreja, promovendo a unidade e maturidade na fé até alcançarmos a plenitude em Cristo. O Evangelho de São Mateus 4,12-17 destaca o início do chamado à conversão e à esperança da salvação. Após saber da prisão de João Batista, Jesus se retira para a Galileia, estabelecendo-se em Cafarnaum, região de Zabulon e Neftali. Esse movimento cumpre a profecia de Isaías, que anuncia a chegada de uma grande luz para o povo que vivia em trevas. Iniciando seu ministério público, Jesus proclama a mensagem central do Evangelho: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. Em sua homilia, a partir dos textos proclamados, Dom Volodemer enfatizou a importância de cultivar os dons do ensino na catequese e a necessidade da conversão permanente, uma “conversão pastoral”, como insistentemente pede o Papa Francisco.

2.2. Orientações  

 Após a Divina Liturgia, ainda na capela, para o bem e conforto de todos, visando o melhor aproveitamento do curso, os participantes receberam as instruções sobre o curso e para o devido uso da casa. Depois, jantaram e tiveram um tempo livre para se instalar nos quartos, conversar e, enfim, descansar.

3. SEGUNDA-FEIRA – DIA 13

O primeiro dia de atividades foi composto por quatro elementos principais: oração da manhã, aulas, celebração da Divina Liturgia e palestra. Essas atividades se repetiram diariamente com as devidas adaptações.

3.1. Oração da manhã

Todos se reuniram na capela maior para a oração da manhã sob a coordenação da Catequista Vera, Coordenadora do curso.

A meditação foi sobre a criação e os quatro elementos naturais segundo a Bíblia – fogo, água, terra e ar – que simbolizam o poder e a ação de Deus: fogo – purifica e ilumina, representa a presença de Deus e o Espírito Santo no Pentecostes; água – fonte de vida e renovação, simboliza o batismo e o novo nascimento espiritual; terra – manifesta a criação divina, sustentando a vida com força e estrutura; ar – representa a onipresença divina e a ação do Espírito Santo como o vento no Pentecostes.

Esses elementos evidenciam o cuidado e o amor de Deus por sua criação.

3.2. Atividades

Após a oração, foi servido o café da manhã e às 8h deu-se o início as aulas, conforme a programação estabelecida.

3.3. Divina Liturgia

A Divina Liturgia foi celebrada pelo Pe. Michael Barbusa e concelebrada pelo Pe. Elias Marinhuk, OSBM.

A leitura das intenções foi feita pelo cursista Eduardo Ternoski – Seminarista da Metropolia. A leitura da Epístola aos Hebreus 8,7-13 foi feita pela cursista do 4º ano Elizeia Natalia Stempkoski Vack, do Bairro Alto, Curitiba. Deus promete um novo pacto, superior ao antigo, baseado na lei escrita no coração, oferecendo perdão pleno e relacionamento íntimo com seu povo.

Após a proclamação do Evangelho segundo São Marcos 8,11-21, o Pe. Michael nos convidou a refletir sobre a importância da fé e do discernimento espiritual. Muitas vezes, como os fariseus, queremos sinais claros e milagrosos para acreditar no agir de Deus, quando, de fato, Ele já manifesta sua presença em nossa vida de formas simples e poderosa. Jesus nos alerta contra o “fermento” das atitudes de hipocrisia, orgulho e incredulidade, que podem contaminar nossa fé, como, por exemplo, caindo em falsas doutrinas, meias verdades, duvidando da bondade divina, sendo indiferentes ou frios diante do sofrimento dos outros. Ele nos chama a lembrar de suas ações e confiar n’Ele, que provê o necessário, mesmo quando enfrentamos dúvidas ou aparentes limitações.

A verdadeira fé não exige provas extraordinárias, mas, sim, um coração aberto para reconhecer e acolher a presença de Deus no cotidiano pela ação do Espírito Santo. Finalizando a reflexão, o Padre chamou a atenção para que os catequistas estejam atentos a não serem enganados por coisas más, mascaradas de bem, e que muitas vezes são contrárias aos princípios da Igreja.

3.4. Palestra – Saúde mental

A palestra sobre saúde mental foi ministrada pelo casal Cristiane Verbiski de Andrade e Reinaldo de Andrade.

De forma interativa, dinâmica e envolvente, o casal trouxe reflexões valiosas sobre temas essenciais para uma vida equilibrada e feliz. Ao abordar a importância da saúde mental, destacaram como ela influencia nossos pensamentos, emoções e comportamentos no dia a dia. Também explanaram como práticas de autoajuda e a espiritualidade se tornam pilares fundamentais para enfrentar os desafios com resiliência, trazendo sentido, equilíbrio e propósito à vida.

Concluindo, o casal salientou a importância de cuidarmos bem de nós mesmos, primeiramente da saúde psíquica, a fim de interagir com sabedoria e equilíbrio com o mundo ao nosso redor, não se deixando levar pelas suas maldades e mazelas.

4. TERÇA-FEIRA – DIA 14

Dia de trabalho intenso conforme a programação do curso.

4.1. Oração da manhã

A oração da manhã foi dirigida pela Ir. Verônica, tendo como tema a leitura do Evangelho: Jesus é o Bom Pastor. Ela fez uma reflexão, apresentando Jesus como a porta que nos acolhe; e nós catequistas devemos ouvir seu chamado, respondendo com amor e de coração aberto. Em unidade, os presentes meditaram, rezaram e cantaram em louvor e gratidão a Deus, entregando o novo dia de aprendizado que estava começando.

4.2. Divina Liturgia

A Divina Liturgia foi celebrada pelo Pe. Edson Ternoski e concelebrada pelos sacerdotes Pe. Elias Marinhuk, OSBM, Pe. Samoel Hupolo e o Pe. Michael Barbusa.

A Epístola aos Hebreus 9,8-10,15-23, lida pela cursista Eliane Kovalhuk, do 2º ano, explica que o antigo culto era apenas um símbolo do tempo presente, incapaz de purificar plenamente a consciência. Cristo, como mediador de uma nova aliança, oferece redenção eterna por meio de seu sangue, que purifica o nosso ser não apenas externamente, mas também o nosso interior. Este sacrifício único inaugura a nova aliança, trazendo plena reconciliação com Deus.

Comentando o Evangelho de Marcos 8,22-26, o Pe. Edson Ternoski relatou que Jesus, curando um cego, inicialmente unge seus olhos com saliva e pede que ele olhe para frente; mas o cego só vê de forma indistinta, como se as pessoas fossem árvores andando. Então, Jesus coloca as mãos sobre seus olhos novamente e ele passa a enxergar claramente. Jesus o manda ir para casa, sem contar a ninguém sobre o milagre. Esse episódio mostra a progressiva abertura da percepção espiritual, refletindo como a fé e a compreensão da mesma crescem gradualmente. Também mostra a necessidade do silêncio e da discrição: Jesus instrui o homem curado a não contar a ninguém sobre o milagre; isso nos lembra a importância do silêncio interior e da discrição em nossas vitórias e experiências espirituais. Às vezes, é essencial cultivar um espaço interior de silêncio para aprofundar nossa relação com Deus e permitir que Ele opere em nossas vidas sem distrações externas. É preciso se esforçar para ver além das aparências superficiais e perceber a realidade espiritual que nos cerca. O Pe. Edson nos convidou a uma jornada pessoal de crescimento espiritual, paciência, confiança e discernimento, na busca por uma visão espiritual mais clara e profunda em nossas vidas diárias.

4.3. Palestra – Carta encíclica sobre o amor humano e divino do Coração de Jesus Cristo

A Palestrante Nadir Vozivoda, Diretora Geral do Instituto Secular das Catequistas do Sagrado Coração de Jesus, apresentou o documento pontifício, uma Carta encíclica do Papa Francisco intitulada “Dilexit nos”, que explora o tema do amor humano e divino, centrado no Coração de Jesus Cristo. A carta reflete sobre a importância espiritual, teológica e simbólica do coração como um núcleo de amor, sinceridade e encontro entre Deus e a humanidade. O conteúdo foi exposto em torno aos seguintes eixos:

Amor incondicional de Cristo: O coração de Jesus é apresentado como fonte e símbolo de amor divino, um amor que antecede qualquer ação humana e nos acolhe sem pré-requisitos.

Significado do coração: É visto como o centro espiritual e emocional, uma imagem que unifica decisões, sentimentos e a essência da pessoa.

Jesus e a proximidade com a humanidade: A narrativa dos Evangelhos é utilizada para demonstrar como Jesus se aproximou das pessoas com ternura e compaixão, destacando seu desejo de proximidade e amizade.

Devoção ao Coração de Cristo: A veneração ao Sagrado Coração não se trata da adoração de um órgão físico, mas da devoção à totalidade do amor divino e humano que Cristo representa.

Espiritualidade e vida interior: O documento sublinha a necessidade de “voltar ao coração” para encontrar significado, unidade interior e uma conexão mais profunda com Deus.

Convite ao amor divino: O Papa Francisco conclama a humanidade a abrir o coração ao amor transformador de Cristo, reforçando a importância da comunhão e da paz em um mundo fragmentado.

A encíclica propõe um caminho de fé centrado no amor, na devoção e na transformação pessoal, refletindo sobre como o amor divino pode inspirar uma vida de serviço e compaixão em meio às realidades contemporâneas.

5. QUARTA-FEIRA – DIA 15

Dia normal, no mesmo ritmo de outros dias.

5.1. Oração da manhã

A oração da manhã foi organizada pela Catequista Marta Sedor, Secretária e Tesoureira, com o tema “a família”.

Acolhido o ícone da Sagrada Família, trazido pelas cursistas Rosa Bileski Litvin, comunidade de Ouro Verde, Anita S. Korenivski, comunidade de Bley Pombas, ambas do 3º ano e da Paróquia Sagrada Família de Iracema, Marta fez uma breve reflexão sobre a importância da família. Nós, catequistas, precisamos valorizar em especial as nossas famílias que nos amparam e nos auxiliam em nossa caminhada.

A cursista Dirce Vaselechen, da Paróquia de Ponta Grossa, rezou a oração da Sagrada Família.

Fizemos um momento de meditação e encerramos com uma “kolhada”.

5.2. Divina Liturgia

A Divina Liturgia foi celebrada pelo Pe. Elias Marinhuk OSBM, na igreja matriz Santíssima Trindade, às 19h.

A leitura da Epístola aos Hebreus 10,1-8 foi feita por Ana Alessandra Krupa, do 3º ano, Paróquia Santíssima Trindade, da Colônia Marcelino.

A partir da proclamação do Evangelho de Marcos 8,30-34, a homilia destacou que a carta aos Hebreus narra sobre o sacerdote da antiga aliança; e o sacerdote da nova aliança é definitivamente Jesus Cristo, que se ofereceu pelos nossos pecados e está à direita do Pai.

O Evangelho relata que sempre tem alguém que vem para atrapalhar na missão. Aqui, vemos que o próprio Pedro se apresenta com um espírito que não vai aos projetos de Jesus. Em nossa missão de catequistas não é diferente: temos que ter a consciência que o mal sempre existe e precisamos ser os semeadores da mensagem do bem do Evangelho nas nossas comunidades.

5.3. Palestra – XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos

O Palestrante foi o Sr. Marcos Antônio Nogas, da Paróquia da Arquicatedral São João Batista, Coordenador do Conselho de Leigos, que falou sobre a Segunda Sessão do Sínodo, realizada de 2 a 27 de outubro de 2024, tendo como central “Para uma Igreja Sinodal: comunhão, participação, missão”, cujo conteúdo foi imediatamente publicado como documento final, porque o Papa Francisco decidiu não escrever uma carta pós-sinodal. Marcos explanou de maneira sintetizada todos os capítulos do documento, enfatizando a importância de todos nós conhecermos os apelos que a Igreja faz para os fiéis.

Marcos iniciou a sua fala destacando que o documento final foi esperado com muita expectativa, já que houve uma escuta de toda a Igreja para chegar ao resultado final. Estivemos ouvindo, atentos para captar nas muitas vozes o que “o Espírito está dizendo às Igrejas” (Ap 2,7). A fim de chegar ao documento final, foram três etapas, de 2021 a 2023, para finalmente sair o documento definitivo.

Etapa diocesana – a primeira fase do Sínodo ocorreu nas dioceses, entre outubro de 2021 e março de 2022. As dioceses enviaram as suas contribuições à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Etapa continental – a segunda fase ocorreu entre setembro de 2022 e outubro de 2023. Os participantes trabalharam no Documento para a Etapa Continental (DEC). O DEC foi enviado à Secretaria Geral do Sínodo.

Etapa universal – a terceira fase ocorreu em outubro de 2023, com a XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, no Vaticano. O Palestrante fez uma síntese oferecendo reflexões sobre as temáticas que o Sínodo nos traz: o papel das mulheres e dos leigos, o ministério dos bispos, do sacerdócio e do diaconato, a importância dos pobres e migrantes, a missão digital, o ecumenismo e os abusos. Trata-se de um texto rico, fruto do trabalho da assembleia, que “se realizou enquanto velhas e novas guerras assolam o mundo, com o drama absurdo de inúmeras vítimas”.

O documento final está dividido em cindo partes: Parte I – O coração da sinodalidade. Chamado pelo Espírito Santo à Conversão; Parte II – No barco, junto. Conversão de relacionamentos; Parte III – Lançar a rede. Conversão de processos; Parte IV – Muita pesca. A conversão de títulos

Parte V – Formação de uma população de discípulos missionários; Conclusão – um banquete para todos os povos.

6. QUINTA-FEIRA – DIA 16

Passada metade da semana, todos os cursistas continuaram animados em perceberam que o esforço está valendo a pena, apesar da programação recheada e cansativa.

6.1. Oração da manhã

A oração da manhã foi organizada pela Ir. Maria Smaha, ISJ com o tema oração e vocação do catequista. Para a reflexão, ela utilizou o texto do Evangelho de São Mateus 28,19-20. Todos rezaram a Oração do Angelus e fizeram preces comunitárias. Esse momento terminou com uma oração final e “kolhada”.

6.2. Divina Liturgia

A Divina Liturgia foi celebrada pelo Arcebispo Metropolita Dom Volodemer Koubetch e concelebrada pelo Pe. Elias Marinhuk, OSBM. A Catequista Lidia Strauski, do 1º ano, de Ponta Grossa, fez a leitura da Epístola Hebreus 10,35-11,7. O trecho exorta à perseverança na fé, destacando que a confiança em Deus será recompensada. Define a fé como certeza do invisível e cita exemplos bíblicos, como Abel, Enoque e Noé, que agradaram a Deus por meio dela.

O Evangelho de São Marcos 9,10-16 mostra os discípulos questionando o significado da ressurreição. Jesus esclarece que Elias já veio, referindo-se a João Batista, que sofreu, assim como o Filho do Homem também sofrerá. O Metropolita enfatizou a importância da perseverança na fé e na missão de catequizar e evangelizar, sempre mantendo a esperança e nunca se tornando desertores por mais dificuldades que surjam, tendo fé e sendo amigos de Deus.

6.3. Palestra – Direitos humanos e fé cristã

A Palestrante Haila Rogéria Braholka falou sobre Direitos humanos e fé cristã. Ela iniciou a palestra com a oração “Não posso dizer Pai Nosso”, levando à reflexão sobre a responsabilidade cristã diante dos direitos humanos.

Haila fez uma explicação sobre os direitos humanos como direitos inerentes a todos os seres humanos, desde a concepção. Destacou-se a importância dos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Foi destacado que a Bíblia pode ser considerada o principal livro dos direitos humanos, pois contém princípios fundamentais sobre justiça, dignidade e respeito ao próximo.

Explicou-se que os direitos humanos não se limitam apenas às pessoas, mas também ao meio em que elas vivem. Por isso, há a necessidade de defender o meio ambiente, garantindo o direito a um ambiente equilibrado.

Todos têm o direito de professar sua fé sem sofrer represálias. Foram apresentados exemplos de situações de racismo religioso para reforçar que o respeito é fundamental. Destacou-se que o direito de cada um vai até onde começa o do outro. Alguns participantes relataram situações de preconceito religioso sofridas.

Foi discutida a importância da Pastoral da Ação Social na luta para garantir e facilitar o acesso aos direitos humanos, promovendo a solidariedade e a justiça social.

Enfatizou-se a necessidade de escutar as crianças para que elas se sintam pertencentes à comunidade. Também foi ressaltado o papel essencial do catequista na formação e no desenvolvimento humano.

Foram citados momentos da Divina Liturgia em que se faz referência aos direitos humanos, como os pedidos pelos presos, aflitos e viajantes.

Debateu-se sobre os direitos da mulher, suas garantias e os desafios para sua efetivação na sociedade.

Ressaltou-se a importância dos pais na criação dos filhos, sendo braços fortes na família. Também foi feita uma analogia entre a casa de Deus e o papel do pai como apoio e guia na vida cristã.

Discutiu-se a necessidade de agir para garantir que os direitos humanos sejam cumpridos, sem ignorar o sofrimento do próximo.

Foi enfatizada a importância de não permitir que a injustiça se solidifique. Diante de uma situação injusta, cada indivíduo pode agir, mudando pequenos comportamentos e servindo de exemplo para os outros, tornando-se um agente de transformação social.

O catequista deve ser um exemplo de escuta e ação, promovendo os valores cristãos na defesa dos direitos humanos.

Explicou-se que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada em 1948, mas seus princípios já estavam presentes na Bíblia.

Os participantes recitaram os 10 Mandamentos, compreendendo que são ordenamentos divinos e importantes para a vida cristã e social.

Foi abordado o motivo pelo qual os direitos humanos foram proclamados após a Segunda Guerra Mundial, destacando a necessidade de proteção contra violências extremas.

Discutiu-se a falta de conhecimento dos brasileiros sobre os horrores da guerra, citando como exemplos a Guerra do Paraguai e revoltas internas que resultaram em massacres e destruição. Para entender o sofrimento de povos em guerra, é essencial compreender primeiro o que é uma guerra e suas consequências

A palestra foi finalizada com um momento de diálogo entre os participantes, compartilhando experiências e refletindo sobre a importância dos direitos humanos em suas vidas e comunidades.

7. SEXTA-FEIRA – DIA 17

O programa de hoje foi diferente dos demais dias, porque, no lugar da palestra, as duas Catequistas formandas, Dirce e Elizeia, apresentaram seu TCC – Trabalho de Conclusão de Curso. Após a apresentação, ainda houve um momento de espiritualidade.

7.1. Oração da manhã

A oração da manhã foi conduzida pelas cursistas Elizeia Natalia Stempkoski Vack, do Bairro Alto, e Dirce Aparecida Vaselechen, de Ponta Grossa. Elas leram o texto bíblico de São João 15,16, fizeram uma reflexão, rezaram a oração ao Espírito Santo, o Pai Nosso, Ave Maria, Santo Anjo, finalizaram com a oração pelas vocações e uma “kolhada”.

7.2. Divina Liturgia

A celebração da Divina Liturgia foi presidida pelo Pe. Iwan Kerneski e concelebrada pelo Pe. Neomir Doopiat Gasperin, na igreja matriz Santíssima Trindade, com a participação dos cursistas e da comunidade local. As intenções foram lidas pelo Seminarista Eduardo Ternoski.

O texto da Epístola aos Hebreus 13,17-21 foi lido pela cursista Sueli Dias Leite, do 1º ano, comunidade de Santo Antônio, Papanduva. O texto incentiva os fiéis a obedecerem seus líderes espirituais, pois eles velam por suas almas. O autor pede orações para continuar servindo com retidão e expressa o desejo de reencontrar os irmãos. Ele finaliza com uma bênção, pedindo que Deus fortaleça os fiéis para cumprirem sua vontade e glorificarem a Cristo.

O texto do Evangelho de São Lucas 6,17-23 narra Jesus descendo com seus discípulos a um lugar plano, onde uma grande multidão o espera em busca de cura e ensinamento. Ele cura os enfermos e liberta os oprimidos dos espíritos impuros. Em seguida, dirige-se aos discípulos e proclama as bem-aventuranças, exaltando os pobres, os famintos, os que choram e os perseguidos por causa do Filho do Homem, pois serão recompensados no Reino de Deus.

7.3. Apresentação do TCC – Trabalho de Conclusão de Curso

No final deste dia, as formandas do 4º ano, Elizeia Natália Stempkoski Vack, do Bairro Alto, e Dirce Aparecida Vaselechen, de Ponta Grossa, fizeram a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso. Iniciaram a apresentação chamando 7 cursistas voluntários, com os quais fizeram uma dinâmica: os voluntários ficaram com as mãos para traz, receberam objetos representando os sacramentos; cada voluntário tinha que adivinhar a graça que simbolizava através do objeto.

Prosseguindo, as formandas apresentaram o trabalho feito em conjunto, anteriormente sugeridos pela Catequista e Coordenadora Vera, que deu algumas ideias e orientações. Empolgadas, elas acolheram o que foi dito e colocaram em prática.

Apresentaram o material em slides e uma apostila referente aos sacramentos para trabalhar com o MEJ. Após muitas pesquisas, enfrentaram o desânimo e vontade de desistir, mas foram perseverantes e conseguiram alcançar o objetivo, faltando somente a correção e avaliação geral do Arcebispo e a edição do material.

Dom Volodemer elogiou o trabalho das formandas e instigou também os outros cursistas na escolha de um bom tema para a elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso.

A apresentação foi encerrada com uma homenagem lida pela cursista Anita S. Korenivski, após a qual todos cantaram um alegre “mnohaia lita”.

7.4. Momento de espiritualidade

Foi conduzida pela Ir. Maria Smaha, ISJ em ação de graças e pelas oportunidades de aprendizado que os cursistas tiveram durante o curso. Os presentes saíram da sala em procissão, com velas acessas, cantando e rezando até a capela. A meditação foi sobre a conversa de 15 minutos com Jesus, em oração, diante do Santíssimo Sacramento: Jesus falando aos ouvintes através de palavras animadoras e questionadora diretamente aos corações. Esse momento foi finalizado com o canto “Mais perto quero estar”.

8. SÁBADO – DIA 18

Seguindo a programação normal, o encerramento do dia de hoje, e também da semana de trabalhos, se deu com um momento de descontração.

8.1. Oração da manhã

A oração da manhã foi conduzida pela Catequista Rosane Starepravo Roik, de Passo Amarelo. Em momento de louvor e gratidão, ela leu o Salmo 150. Unidos e agradecidos, rezamos o terço da misericórdia, meditado com preces, oração compartilhada em gratidão a Deus pela semana de curso. Encerramos com um canto.

8.2. Divina Liturgia

A Divina Liturgia foi celebrada na igreja matriz Santíssima Trindade pelo Pároco Neomir, com a participação de todos os cursistas e a comunidade local.

A leitura da epístola ficou por conta do cursista Luis Gustavo V. dos Santos, do 3º ano, de Ponta Grossa. Colossenses 3,12-16 ensina a viver com misericórdia, humildade, paciência e amor, perdoando como Cristo. A paz de Cristo deve reinar nos corações e a Palavra de Deus deve ser a guia, com gratidão e louvor.

Após a proclamação do Evangelho de São Lucas 18,18-27, refletiu-se sobre a história de um homem rico, que pergunta a Jesus o que deve fazer para herdar a vida eterna. Jesus lembra os mandamentos, e o homem afirma já os seguir. Então, Jesus o desafia a vender seus bens, dar aos pobres e segui-Lo. O homem fica triste, pois era muito rico. Jesus ensina que é difícil para os ricos entrarem no Reino de Deus, comparando com um camelo passando pelo fundo de uma agulha. Os discípulos questionam sobre quem, então, poderá ser salvo; e Jesus responde que para os homens é impossível, mas para Deus tudo é possível.

Em sua homilia, o Pe. Neomir nos convidou a refletir sobre o verdadeiro significado do desprendimento e da confiança em Deus. O jovem rico cumpria os mandamentos, mas seu apego aos bens materiais o impediu de seguir plenamente a Jesus. Isso nos faz questionar: o que nos impede de seguir a Cristo de todo o coração? Jesus não condena a riqueza, mas alerta para o perigo de colocar bens materiais acima de Deus. Muitas vezes, nos apegamos a coisas, pessoas ou status, dificultando a nossa entrega total ao Senhor.

A homilia foi concluída com uma mensagem de esperança: vivendo o Ano Jubilar “Peregrinos da Esperança”, tomamos consciência de que tudo aquilo que é impossível aos nossos olhos é possível para Deus. O Ano Jubilar nos convida a examinar nossos corações, avaliar o que realmente nós precisamos, desapegar-se dos pecados, buscar a conversão na graça divina, estar dispostos a seguir Jesus com o coração livre e aberto. Tudo isso reafirma a verdade de que possamos sempre buscar a liberdade em Cristo, que é a liberdade autêntica, verdadeira.

8.3. Momento de lazer e descontração

Após a Divina Liturgia, todos se reuniram no hall de entrada da Casa de Formação Nossa Senhora do Amparo, onde aconteceu um belo, alegre e descontraído momento de diversão, quando os cursistas puderam relaxar suas cabeças após uma semana intensa de estudos.

A música foi ao vivo, ao som da gaita do Sr. Irineu Ivankio, que agora reside na Colônia Marcelino, sendo ele anteriormente paroquiano da Paróquia Santa Ana do Bairro Pinheirinho de Curitiba.

O pessoal prestigiou o animado evento, participando com cantos, danças e brincadeiras. E para dar mais ânimo, foi servido um coquetel de salgados, doces e refrigerantes.

Cantando “kolhadas”, o músico gaiteiro Irineu foi homenageado pelos cursistas, recebendo elogios e agradecimentos. E o pessoal foi dormir com a cabeça mais aliviada.

9. DOMINGO – DIA 19

No último dia de atividades do curso, toda a manhã de domingo foi vivida em clima de festa e de gratidão pelo bom desempenho obtido durante toda a semana. Após os preparativos, reunidos na igreja matriz, os cursistas participaram da Divina Liturgia, testemunharam a formatura religiosa – o envio das duas Catequistas formandas, Dirce e Elizeia, e tiveram um momento festivo com seus familiares, podendo irem felizes para suas casas pelo dever cumprido.

9.1. Preparativos

Todos tiveram um tempinho a mais para descansar, levantando a partir das 7h. Rezaram na capela. O café da manhã foi servido às 8h. Em seguida, os cursistas foram se arrumar, tirar fotos e se dirigiram para a igreja.

9.2. Celebração litúrgica e envio das novas Catequistas

A Divina Liturgia em ação de graças pela exitosa semana de curso catequético foi celebrada às 10h da manhã, na Paróquia Santíssima Trindade, por sua Excelência Metropolita Dom Volodemer Koubetch e concelebrada pelo Diácono João Basniak. Foi uma bela celebração de formatura.

Primeiramente, a Catequista Zita Micos Nogas apresentou as intenções da celebração. Em seguida, a Catequista Vera Lucia Vinharski, CSCJ saudou a comunidade presente e fez uma introdução à celebração de agradecimento e envio das novas catequistas Sra. Dirce Aparecida Vaselechen e Sra. Elizeia Natália Stempkoski Vack, que concluíram o curso de formação. Lembrando o Evangelho do dia, ela disse que as catequistas devem servir o Evangelho com humildade e compromisso.

Com alegria, a celebração iniciou com uma “kolhada”, seguindo liturgicamente até os “tropários”, momento da recepção e acolhida das formandas. O ritual de envio começou com a entrada das duas catequistas formandas sendo acompanhadas pelos padrinhos, enquanto eram apresentadas suas trajetórias pessoais e compromissos pastorais em suas comunidades. Em seguida, elas fizeram suas promessas, afirmando estar prontas para anunciar o Evangelho e viver de acordo com a fé católica.

O Arcebispo Metropolita realizou a entrega dos símbolos: o Catecismo, como fundamento doutrinário, e a vela acesa, representando a luz de Cristo. Na proclamação de envio, em clima de oração, reforçou-se a nobreza da missão catequética, destacando o papel transformador da fé.

A cerimônia encerrou com a bênção solene e aspersão com água benta, confirmando seu envio oficial. Assim, Dirce e Elizeia foram enviadas como discípulas missionárias, comprometidas com a evangelização e a construção do Reino de Deus.

O Seminarista Eduardo Ternoski cantou a Epístola aos Colossenses 3,12-16. A proclamação do Evangelho de São Lucas 18,18-27 foi efetuada pelo Diácono João Basniak. Em sua homilia, o Metropolita falou sobre a busca da perfeição, que deve ser um ideal de todos os seres humanos no seu aperfeiçoamento pessoal e profissional, familiar e social, e de todos os cristãos, católicos, principalmente daqueles que exercem alguma missão específica na Igreja, como os catequistas. Comentando a epístola, ele apresentou várias orientações dadas pelo Apóstolo São Paulo. Ele concluiu fazendo vários agradecimentos a todos que contribuíram para o bom andamento do Curso de Formação de Catequistas.

Ao final da celebração, o Metropolita entregou os diplomas para as duas novas Catequistas, agradeceu-lhes pela disponibilidade em trabalhar pelo Reino na Igreja de Cristo e lhes levantou um solene “mnohaia lita”.

9.3. Almoço festivo

Para os envolvidos no evento, o almoço festivo foi servido na casa de formação, em média, umas setenta pessoas.

Após o almoço, foi cantado o “mnohaia lita” e o “parabéns” em homenagem às formandas Elizeia e Dirce.

O encerramento foi num clima de muita alegria e gratidão. Aos poucos, todos os participantes do evento formativo foram fazendo suas malas, se despedindo e pegando a estrada rumo a seus lares, com muita satisfação por ter cumprido o nobre dever de se cultivar para bem servir suas famílias e comunidades.

A Deus rendemos graças por esta semana de aprendizado, convivência e partilha, confiantes de que Ele nos fortalece na missão de evangelizar. Que sua luz continue a nos guiar no serviço à Igreja e ao próximo. Amém!

Catequista Rosane Starepravo Roik e Secretariado Metropolitano