Jubileu de Prata da Ir. Claudia Michalichen, ICSA

Aconteceu em Vera Guarani, no dia 25 de julho, segunda feira, dia em que se faz memória de Sant’Ana, mãe de Nossa Senhora e avó de Jesus, a comemoração do Jubileu de Prata – 25 anos de vida consagrada da Ir. Claudia Michalichen, ICSA. Proveniente de Linha Capanema, Município de Prudentópolis, é filha de Nestor Michalichen e Veronica Andruchen Michalichen. Atualmente, reside e exerce a função de coordenadora e formadora na casa de formação da Congregação das Irmãs Catequistas de Sant’Ana em Rio Azul e trabalha na pastoral, coordenando principalmente catequese.

A celebração da Divina Liturgia foi iniciada às 9.30 na igreja Natividade de Nossa Senhora, presidida pelo Arcebispo Metropolita Dom Volodemer Koubetch, OSBM e concelebrada pelos Padres Sérgio Hrynievicz – Pároco de Vera Guarani e Inácio Malinoski, OSBM que pregou o retiro para as religiosas. No início da celebração, Ir. Claudia levou o evangeliário até o altar e o entregou ao Metropolita como sinal de entrega e comprometimento com a Palavra de Deus. Em seguida, Ir. Salete Melnik, ICSA leu a biografia da Ir. Claudia.

A Divina Liturgia foi cantada pelas irmãs vindas de vários conventos para o retiro. Estava presente a mãe da Irmã Jubilanda a Sra. Veronica. Alguns membros da comunidade também participaram da celebração. A leitura da epístola ficou a cargo da Ir. Maria Hreciuk, ICSA.

Em sua homilia, Dom Volodemer destacou o momento vivido pela Ir. Claudia como também deu ênfase à solenidade da memória do dia de Sant’Ana. Ele disse que nos evangelhos nada se encontra sobre Sant’Ana; porém, encontram-se algumas informações no protoevangelho de São Tiago, tido como apócrifo, mas cujas informações são reconhecidas pelos exegetas e historiadores. O nome Ana significa graça. Ana, casada com Joaquim, homem rico e distinto na sociedade da época, era estéril. Isso causava muita tristeza, vergonha e sofrimento ao casal, porque para os olhos da sociedade a esterilidade era considerada uma maldição. Mas pela fé, oração e muita confiança em Deus, após Joaquim ter orado no deserto, Ana engravidou e gerou uma linda menina que recebeu o nome de Miriam, que foi a mãe de Jesus. Deus provou o casal pelo sofrimento a fim de prepará-lo para a nobre missão de gerar a Mãe Filho de Deus – Virgem Santíssima e Imaculada. O pregador também fez menção sobre todas as avós, que formaram suas famílias e sobre as pessoas idosas em geral, que merecem o nosso amor e misericórdia. Lembrou especialmente as irmãs que já celebraram seus jubileus, pois elas transmitem uma experiência de vida dedicada à Igreja e à Congregação e concluiu dizendo que não devemos nos assustar e desanimar diante das provações que Deus permite em nossa caminhada.

Ao final da Divina Liturgia, cantou-se o “Mnohaia Lita” para a Ir. Claudia e foi feita a foto oficial de todas as irmãs com a Irmã Jubilanda.

Em seguida, foi servido o almoço festivo no convento, com a presença de Dom Volodemer, dos Padres Sérgio e Inácio, da Sra. Veronica, da Superiora Geral Ir. Aquelena Pelek, ICSA e demais irmãs. Ao final da festividade, Ir. Aquelena fez um breve discurso, agradecendo a presença de Dom Volodemer, dos padres, das irmãs e, sobretudo, agradecendo à Ir. Claudia pelo bom trabalho que vem desempenhando nesses 25 anos de vida religiosa. Agradeceu também ao Pe. Inácio pelo retiro e a todos os presentes por prestigiarem tal celebração.