No dia 04 de dezembro de 2022, teve início a segunda etapa do retiro anual das Irmãs Catequistas de Sant’Ana. O pregador foi o Pe. Dionísio Horbus, OSBM, refletindo sobre o tema “os consagrados a caminho dos sinais de Deus”. O encerramento deu-se no dia 09, às 10 horas, com a Divina Liturgia, celebrada pelo Arcebispo Metropolita Dom Volodemer Koubetch e pelo pregador do retiro.
Ir. Maria Hreciuk, ICSA fez uma introdução à festividade jubilar, saudando suas coirmãs Jubilandas Teofânia Oribka e Lucia Grabovi e comparando suas vidas com as velas que brilham e se consomem na caridade, respondendo a um chamado do Senhor: “A vida religiosa só faz sentido quando depositamos a nossa esperança naquele que nos chamou! Assim, nenhum vento é capaz de nos derrubar se permanecermos firmes no amor de Jesus! E, firmes nesse amor que as manteve fiel até aqui, nossas irmãs jubilandas ingressarão na capela trazendo uma vela acesa, símbolo da luz divina que as chamou à vida cristã no batismo e que todos os dias da vida delas as tem acompanhado e reforçado o chamado dentro da Igreja, na vivência dos sacramentos e na fidelidade aos votos professados. Assim como a vela queima e se consome, a caridade deve queimar-nos por dentro para que nunca nos cansemos de servir”.
Após o tropários, como anunciado, as Irmãs Lucia e Teofânia, aproximaram-se do altar com suas velas e renovaram sua consagração.
Em sua homilia, o Metropolita falou sobre a vocação de Maria, a grande vocacionada, e a vocação das duas Irmãs Jubilandas, cujas biografias, muito ricas, demonstram o zelo e a esmerada preparação para cumprir a missão na própria Congregação e na Igreja. Falando um pouco sobre a vocação de Maria, ele destacou duas características: Maria viveu seu grande chamado, dando uma grande resposta de absoluta obediência à lei de Deus, girando na órbita divina com muito amor, vigor e intensidade (teonomia); Maria fez grandes coisas, porque Deus lhe deu força e poder espiritual (teocracia). Mas isso aconteceu, porque ela foi coerente com sua resposta e colaborou com Deus até às últimas consequências.
Como de praxe, antes da Santa Comunhão, todas as demais irmãs renovaram os votos religiosos.
Encerrada a celebração da Divina Liturgia, antes de solicitar o “Mnohaia lita” para as Irmãs Jubilandas, o Metropolita quis dar uma “arredondada” em sua homilia, para formar uma trilogia (três razões, discursos). Ele lembrou a teonomia (lei de Deus) e a teocracia (poder de Deus) e acrescentou a teofania (aparição, revelação de Deus), que é o nome da Jubilanda Ir. Teofânia. Disse que todos nós devemos levar Deus a todos os lugares e falar sobre Deus, o que a Ir. Teofânia, o Padre e todas as Irmãs sempre fizeram. É a nossa missão!
Feitas as costumeiras fotos, foi servido o almoço festivo: um lindo momento de confraternização, quando as Irmãs Jubilandas foram especialmente homenageadas e presenteadas. O Pároco Sérgio Hryniewicz participou.
A Superiora Geral Ir. Edilma, não podendo estar presente por motivo de saúde, enviou um discurso escrito, que foi lido pela Ir. Maria Hreciuk. Ir. Edilma comparou o chamado das Jubilandas a uma árvore, que “se doa sem contar quantas flores e frutos ofereceu”. Por isso, elas rezam como Maria: “Minha alma proclama a grandeza do Senhor!” Pedindo perdão pelo imprevisto, a Superiora Geral escreveu: “Queridas Irmãs Jubilandas! Em nome de todas as madres que me antecederam, em nome da Congregação, agradeço pela vossa dedicação, serviço, e pelo vosso sim generoso a Deus! Ele irá abençoá-las e recompensá-las pelo bem que vocês têm feito!”
O cerimonial do bolo com “Mnohaia lita” e parabéns foi um pouco adiantado e apressado, porque a maioria das Irmãs estava querendo ver o jogo pela copa mundial do Brasil contra a Croácia.
O Brasil perdeu e deixou Qatar, mas as Irmãs não desanimam em sua missão! Obrigado pela vossa missão, Irmãs Jubilandas Lucia e Teofânia! Vão em frente – com Deus!
Secretariado Metropolitano