Por volta das 21 horas do dia 20 de setembro de 2022, no Hospital Sagrado Coração de Jesus de Prudentópolis, aos 62 anos de idade, faleceu o Pe. Mário Ciupa, proveniente de Roncador, Paraná. Pastoralmente, ele estava trabalhando na Paróquia São José de Cantagalo. Segundo informações da Paróquia e dos familiares, Pe. Mário teve um mal-estar na manhã de terça-feira, dia 20, na casa paroquial e foi levado a Prudentópolis para tratamento, mas acabou sofrendo uma parada cardíaca, vindo a óbito na noite do mesmo dia. Na madrugada do dia 21, seu corpo foi levado à Paróquia São Nicolau de Roncador, onde foi velado.
Mário nasceu em Roncador no dia 28 de maio de 1961, filho de pais comerciantes Valdomiro Ciupa, proveniente de Mallet, sepultado no dia de Páscoa em 27 de março de 2005, em exéquias oficiadas por Dom Volodemer Koubetch (na época Bispo Coadjutor no dia de seu aniversário), e Adelia Slobodzan, vinda de Prudentópolis. Fez o Primário – Ensino Fundamental em Roncador entre 1968 e 1973. Nos anos de 1974 a 1977, ele fez o chamado Ginásio no Seminário São José dos Padres Basilianos em Prudentópolis. Em 1978 e 1979 ele passou pelo período mais intenso de formação para a Vida Consagrada no Noviciado Basiliano de Ivaí. O Científico – Ensino Médio, de 1980 a 1982, ele fez no Studium OSBM de Curitiba. Preparando-se para a vida eclesiástica, entre 1983 e 1986, ele cursou Filosofia no Studium OSBM, hoje FASBAM – Faculdade São Basílio Magno, dirigida pelos Padres Basilianos. Prosseguindo, ele estudou Teologia por quatro anos no Studium Theologicum dos Padres Claretianos de Curitiba.
Terminado o ciclo de formação acadêmica, Mário foi ordenado diácono no dia 12 de outubro de 1990, em Prudentópolis, e presbítero no dia 01 de dezembro de 1991, em Roncador, pelas mãos do então Eparca Dom Efraim Basílio Krevey.
Exerceu funções pastorais em várias paróquias e comunidades da Eparquia São João Batista que estão sob os cuidados dos Padres Basilianos.
Desligando-se da Ordem Basiliana de São Josafat, a partir da metade do ano de 2013, Pe. Mário passou a integrar o Clero Eparquial, cumprindo funções pastorais em União da Vitória, Antônio Olinto e Cantagalo.
O sepultamento se deu na tarde de quarta-feira, dia 21, no Cemitério Municipal. O Bispo Eparca Dom Meron Mazur presidiu a cerimônia de exéquias, com a concelebração de 10 padres ucranianos e dois padres latinos.
Pe. Mário deixa a mãe Adelia, com mais de 80 anos, dois irmãos – Carlos e Áudio, duas irmãs – Eugênia e Anísia, e vários sobrinhos. Ucranianos das comunidades atendidas por ele têm manifestado votos de pesar pelo falecimento. Em contato com o jornalismo da Nossa FM, o colega paroquiano, Pe. Pedro, também lamentou a morte prematura e pediu orações. “Uma notícia muito triste né, a gente tem que rezar por ele, pela alma dele, e rezar pela família né”, disse (Facebook).
O Prefeito de Roncador Vivaldo Lessa Moreira decretou três dias de luto pelo falecimento do presbítero roncadorense, “que dedicou sua vida ao sacerdócio, prestando serviços de grande relevância às comunidades por onde atuou, inclusive no Município de Roncador, sendo exemplo de dignidade”.
Jorge Tolim, noticiando que o coração do Pe. Mário “se negou a continuar batendo”, escreveu: “Certos de que para tudo há o momento certo, acreditamos que há o momento de vir e de voltar para casa. Com toda certeza, o nosso Criador já havia planejado tudo. Assim, cabe a cada um de nós que ficamos sem chão com esta notícia, entender que todos nós fazemos parte deste processo que é nascer crescer, viver e ir embora. É, Padre Mário, não vai ser fácil sem você, nossas vidas ficarão menores, pois você faz parte delas, um pedacinho de cada um, vai indo contigo, certamente intercederá por nós, para que essa dor seja amenizada, enquanto isso, nos resta apenas dizer: Até breve!” (www.vocee regiao.com.br)
Padre Marico, como era conhecido, tinha o dom da palavra, numa voz forte e gestos enérgicos, sendo ótimo comunicador. Gostava de futebol e era “bom de bola”. Era bom cantor. Mesmo com seus limites de saúde que lhe proporcionavam momentos desagradáveis, era amado e respeitado por muita gente. Apesar do sofrimento, das inúmeras dificuldades e dos percalços da vida, ele era alegre e otimista. Recomeçava sempre. Inteligente e extrovertido, era de fácil amizade.
Aos familiares, a Metropolia transmite sua solidariedade e seus profundos sentimentos!
O Senhor da vida lhe dê o descanso e a felicidade eterna, onde o recomeço também é eterno!
Secretariado Metropolitano
OBSERVAÇÃO
A matéria será completada quando a Secretaria da Metropolia receber mais informações, que já foram solicitadas.