Encontro de catequistas na Serra do Tigre

No dia 29 de março de 2025, realizou-se o Encontro Regional de Catequistas da Metropolia na Colônia Serra do Tigre, Paróquia de Dorizon, Município de Mallet-PR, na histórica Igreja São Miguel Arcanjo.

Os catequistas foram recepcionados no pavilhão da igreja com um delicioso café. Em seguida, fizeram a inscrição, totalizando 100 participantes, vindos das seguintes paróquias e comunidades: Paróquia São Basílio Magno de União da Vitória, Paróquia Exaltação da Santa Cruz de Rio das Antas, Cruz Machado, Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Mallet, Paróquia Santíssima Trindade de São Cristóvão, Paróquia Menino Jesus de Canoinhas, Paróquia São José de Dorizon, Paróquia Natividade de Nossa Senhora de Vera Guarani, Paróquia Exaltação da Santa Cruz de Rio das Antas; Comunidades de Santa Terezinha, Rio Azul, Cerro Azul, Lajeado, Serra do Tigre, Paulo Frontin, São Roque, Eufrosina, Limoeiro, Cândido de Abreu, Vargem Grande, General Carneiro, Três Barras, Pinhalão e Linha Vitória.

Tivemos a benção de ter a presença do nosso Arcebispo Metropolita Dom Volodemer Koubetch, Pe. Joaquim Sedorowicz – Pároco de União da Vitória, Pe. Michael Barbusa – Pároco de Dorizon, o anfitrião do evento, juntamente com a Comissão administrativa da igreja, com toda a equipe de trabalho que nos acolheu com muito carinho e dedicação desde a manhã até a despedida.

Logo os catequistas se reuniram na igreja para a palestra que iniciou com uma linda abertura feita pela Catequista Vera Lúcia Vinharski – Coordenadora da Pastoral da Catequese da Metropolia. Foram apresentados os símbolos do Ano Santo com o tema “peregrinos da esperança, e a esperança não engana”. Feita a introdução e as boas-vindas, as catequistas entraram com o banner do Ano Jubilar; as quatro crianças entraram vestidas nas cores azul, verde, amarelo e vermelho, representando raças e culturas, dons, diversidades de talentos dos quatro cantos do mundo, onde nós também estamos inseridos como peregrinos; foram apresentados ainda os símbolos da cruz, Bíblia, água, vela, terço e livro de orações, catecismo, manual do catequizando, com uma breve explicação.

A palestra sobre o Ano Santo foi ministrada pelo Pe. Joaquim Sedorowicz – Pároco da Paróquia São Basílio Magno de União da Vitória. Foi iniciada com a Oração do Jubileu e o canto a Maria “Pid tvij Pokrov”. O palestrante comentou que em muitos lugares as igrejas estão tendo outras utilidades. Enquanto a nossa igreja, dos nossos bisavôs que se estabeleceram nesta comunidade da Serra do Tigre, inclusive do próprio palestrante, é lugar muito significativo, pois a igreja construída a tantos anos continua sendo frequentada e visitada por muitas pessoas. Ele continuou explicando o folder que foi usado na visita dos padres às famílias com o Ícone de Maria e todos os símbolos aí representados.

O Pe. Joaquim comentou o tema do Ano Santo a partir do texto Rm 5,1-5. O trecho foi lido e explicado em detalhes. Disse o palestrante: “E nós catequistas devemos viver ancorados na nossa fé, dando exemplo às crianças, acompanhando o ano litúrgico, a Divina Liturgia. A vida ativa nas celebrações nos mantém informados e preparados para ensinar”. Ele destacou a virtude da paciência, que é muito importante e que nos ajuda a lidar com as contrariedades e dificuldades, sabendo esperar, não querendo tudo na hora, de imediato. “Ela produz em nós a esperança e a esperança não engana. Nós devemos adquirir a paciência e dar exemplo aos jovens, aos catequizandos”, concluiu.

Prosseguindo, o palestrante fez um resumo da Bula Pontifícia e explicou Hino do Jubileu. Ele explicou ainda as condições exigidas pela Igreja para receber a Indulgência Plenária. Finalmente, foi projetado o vídeo de Altierez sobre os Peregrinos da Esperança, de fácil compreensão do tema a todos e, principalmente, para as crianças.

Dando continuidade ao encontro, foi organizado o trabalho em grupos, focalizando a Bula Papal “A esperança não engana”. Os participantes foram divididos em grupos para estudar a Bula, que já foi apresentada pelo palestrante. O material já estava todo preparado no pavilhão para que cada grupo lesse os artigos e elaborasse um cartaz, explicando e aplicando o tema às crianças. Terminado os trabalhos em grupo, os participantes retornaram à igreja para a Divina Liturgia, celebrada por Dom Volodemer e concelebrada pelo Pe. Joaquim, enquanto o Pe. Michael atendia as confissões.

Dom Volodemer falou sobre a esperança, que é uma energia, uma força muito importante ligada à fé e ao amor. O amor alimenta a esperança que é o nosso horizonte de vida. Quando alguém não tem horizonte, fica perdido, fica sem orientação. Nas tribulações da vida, Jesus é a solução, é a nossa âncora. A esperança teologal nos leva para mais perto de Deus, deve ser ancorada em Jesus. A esperança vai se fixar na nossa alma pelo cultivo da oração, sacramentos, estudo, leitura. Perguntou o Metropolita: “Como está a tua âncora? O que povoa a tua cabeça?” Você vai se contaminando devagar, destruindo a âncora da tua alma, expulsando o Espírito Santo. Coisas externas e ruins ficam na mente e vai nos contaminando. Você se torna negativista”. A âncora da nossa alma deve ser como a âncora da alma de Jesus, que sempre estava ancorada no Pai e na realização de sua vontade.

Às 12h, foi servido um delicioso almoço no pavilhão da igreja, ao som de uma animada música ao vivo pelo gaiteiro da comunidade Sr. Dirceu Palamar, que é o Coordenador da Comissão administrativa.

Às 13h30, foram retomadas as atividades com a apresentação dos trabalhos em grupo. A participação de todos foi muito boa e proveitosa.

A Ir. Maria Smaha, ISJ ensinou alguns cantos catequéticos e passou algumas orientações práticas sobre o uso do manual de catequese, ressaltando que o material é grande, mas devemos conhecê-lo e aplicá-lo devidamente. Lembrou que é importante usar o livro de orações, pois este é um resumo de tudo que o catequizando deve saber a praticar. Também lembrou como e o que trabalhar no encontro de formação com os pais.

O encerramento foi às 16h com um delicioso lanche e troca de ideias. E, finalmente, a surpresa: “Mnohaia lita”, Parabéns e bolo pela passagem do aniversário de Dom Volodemer, que foi na semana.

Terminamos o dia com muita gratidão a Deus, à comunidade que nos acolheu com muito carinho e dedicação e a todos catequistas pela presença e participação.

Ir. Verônica Koubetch, SMI