Da Paróquia de Canoinhas fazem parte as seguintes capelas: Ouro Verde (Bela Vista do Toldo), Rio da Areia do Meio (Canoinhas), São Mateus do Sul (cidade) e Três Barras (cidade).
Pároco: Pe. Daniel Horodeski
As informações sobre a vida atual das comunidades retratam a realidade social e pastoral de 2014, tendo em vista a Visita Canônica do Arcebispo Metropolita Dom Volodemer Koubetch, OSBM.
Paróquia Menino Jesus
Caixa Postal, 379
89460-000 CANOINHAS – SC
Fone: 47 3622-6604
Site: https://pessanka.wordpress.com/tag/canoinhas
HISTÓRIA
A fonte principal deste histórico é o livro de Atas que registrou as reuniões, decisões e execução de projetos do Conselho Administrativo Paroquial da com unidade desde o dia 31 de outubro de 1967, como também outros livros. O Sr. Nicolau Arendarchuk – secretário do Conselho (do primeiro, do atual e de outros) e um dos fiéis mais renomados da comunidade, contribuiu com alguns dados muito valiosos para esta abordagem. Reconhecendo as lacunas desta abordagem, espera-se que a memória de alguns pioneiros e dos seus filhos e netos, complementada pela pesquisa em documentos, possa contribuir no resgate da história da comunidade católica de rito ucraniano em Canoinhas.
O Livro de Batizados Tomo I indica o início dos registros aos 5 de julho de 1964. O Livro de registros de casamentos, Tomo I, indica porém um início bem precedente: apesar de seu termo de abertura aos 8 de março de 1950, como pertencente ainda à Diocese latina de Lages, servia para uma área pastoral ampla, abrangendo Canoinhas e Porto União com as suas colônias ou capelas. Ele contém o primeiro registro transcrito do dia 22 de outubro de 1921, efetuado em Antônio Cândido. O primeiro casamento desta região registrado neste livro foi efetuado na colônia de Rio da Areia com data 2 de junho de 1934, enquanto o primeiro registro de casamente efetuado em Canoinhas é de 23 de setembro de 1967. Em geral a documentação da comunidade foi insuficiente para fornecer dados importantes sobre o início desta comunidade católica de rito ucraniano. Mas a memória de alguns pioneiros e dos seus filhos e netos deverá em breve contribuir no resgate da história da mesma.
Constatada a presença significativa de fiéis católicos de rito ucraniano (chamado na época de “rito ucraniano católico oriental”), por iniciativa do Pe. Voldemiro Barabach, foi tomada a decisão de registrar esta comunidade. Para realizar isso se requeria a constituição de um Conselho Administrativo (comissão) da mesma.
Não tendo a própria igreja, a comunidade católica ucraniana realizava as suas celebrações na matriz Santa Cruz do rito latino nesta cidade. O livro de atas registra uma “gentil colaboração” do Frei Henrique Müller – Vigário daquela paróquia, graças ao qual os ucranianos não tiveram dificuldades para organizar as suas celebrações.
Sob a presidência e orientações do Pe. Voldemiro Barabach, no dia 31.10.1967, vários membros da comunidade ucraniana se reuniram no antigo pavilhão da igreja latina Cristo Rei em Canoinhas. Durante esta reunião foi debatida a necessidade de formar uma comunidade organizada e vivente da fé católica no próprio rito. O objetivo principal deste evento era iniciar “a obra reativadora da comunidade ucraniana em Canoinhas”. Constava em pauta a questão da constituição do primeiro Conselho Administrativo Paroquial. Pelo fato de constatar a dificuldade de decidir isso por meio de uma votação, foi procurado um consenso. As pessoas indicadas aceitaram voluntariamente a tarefa de iniciar a organização da vida comunitária. Os membros que constituíram tal Conselho são – Presidente-executivo – Júlio Sidorak, Vice-presidente – Miguel Hunka, Tesoureiro – VolodemiroTeodorovitcz, Vice-tesoureiro – José Arendarchuk, Secretários – Nicolau Arendarchuk e AlinorDjuman, Conselho fiscal: Antônio Sconheskei, Nicolau Bobko, Pedro Scheutchuk. Na mesma reunião, através dos representantes presentes, a comunidade traçou os seguintes objetivos: 1) aquisição de um imóvel na cidade; 2) construção de um pavilhão; 3) construção da igreja do rito ucraniano.
A comunidade iniciou logo a execução de tais projetos. O imóvel necessário foi adquirido e o salão estava pronto antes de 1970. No mesmo período, sem datas precisas, sabemos que o salão logo serviu para as celebrações da Divina Liturgia, para as festas e eventos da comunidade com objetivo de arrecadar fundos para as obras planejadas, reuniões e até para as atividades do Jardim de Infância Santa Terezinha.
A construção da igreja teve início em 1968. No dia 06.09.1970 foi abençoada a pedra fundamental da igreja e dada continuação à sua construção.
Desde o início das construções a comunidade escolheu Menino Jesus como seu Padroeiro. Com a colaboração da Mitra do Bispado Católico de Rito Ucraniano foram adquiridos os terrenos necessários para a instalação das Irmãs da Ordem de São Basilio Magno (Irmãs Basiliana).
Desde 1972 as Irmãs Basilianas marcaram nesta comunidade uma presença positiva no desenvolvimento e na direção da vida da Igreja. Elas sempre ajudaram na catequese, na sede e nas colônias, no ensino do canto litúrgico, na preparação do altar e de tudo o que se faz necessário para as celebrações da Divina Liturgia e outros cultos. Através da atividade escolar elas também colaboraram para que as crianças herdassem experiências religiosas positivas e muitas delas demonstram isso na idade adulta. O seu testemunho de pessoas consagradas foi sempre uma luz que iluminou espiritualmente a comunidade de Canoinhas. A título de exemplo, a Revma. Ir. Ana Zapaia OSBM é bem lembrada como uma religiosa que colaborou ativamente até na arrecadação de fundos e materiais para as construções. Mais tarde (07.02.1993 – 23.11.1996), a Revma. Ir. Lúcia Salkoski OSBM colaborou como primeira secretária do Conselho Administrativo Paroquial.
O livro de Atas registrou mais precisamente os seguintes fatos deste período: a) Em novembro de 1973, graças à dedicação de Dom Efraim Krevey, OSBM, a comunidade recebeu CR$ 37.250,00 Cruzeiros da Congregação para as Igrejas Orientais. O dinheiro foi destinado para a compra do material e acabamento das obras da torre da igreja. b) No dia 30.11.1974, a comunidade se reuniu no próprio salão para discutir se não seria melhor eleger novo Conselho, pois o primeiro já estava no cargo por muito tempo. Mas, respeitando a preferência do Padre Vigário, a comunidade decidiu que é melhor continuar com o mesmo.
Sendo este o período da construção da atual igreja, o Livro de ouro dos fundadores registrou que no dia 16.06.1974 foi abençoada a cruz sobre a cúpula da mesma.
Com a festa do dia 18.02.1979 começou a ser arrecadado o fundo necessário para a aquisição da casa para o futuro Vigário.
A construção da igreja se concluía até a véspera da sua inauguração que se realizou no dia 22.08.1982. No mesmo ano foi criada a administratura de Canoinhas.
A vinda do padre para habitar na casa adquirida na esquina da igreja foi decidida no dia 22.12.1984, numa reunião convocada e presidida por Dom Efraim e com a participação do Pe. BohdanFleituch, que seria o primeiro padre a habitar aqui. Mas constatou-se que a casa adquirida necessitava de muitas reformas. O Bispo Eparca sugeriu que em fevereiro de 1985 fosse feita uma festa para arrecadar os recursos necessários para essa finalidade. Então, o Pe. Administrador começou a habitar na mesma. A partir de 08.08.1998, esta casa estava sendo alugada e, por certo tempo, o serviço pastoral em Canoinhas era prestado pelos padres que vinham de União da Vitória.
O campanário da igreja era um projeto a ser realizado como parte da mesma. No dia 26.05.1985, foi tomada a decisão de organizar uma festa especificamente para arrecadar verbas destinadas a concluir a construção do mesmo.
Em reunião do dia 02.01.1987, presidida pelo Eparca Dom Efraim Krevey, OSBM e participação do Pe. BohdanFleituch, começou a ser cogitada a construção de um novo pavilhão que permitisse a atuação de um grupo folclórico. Resulta que em novembro de 1989 tal construção já estava em andamento e em julho de 1990 – em fase de acabamento. Neste ano, a comunidade recebeu do Adveniat (Alemanha) uma doação de CR$ 424.600,00 Cruzeiros para seus projetos.
Em abril de 1993, por ocasião da festa da Páscoa, o Pe. JaroslauSusla conseguiu pela primeira vez a transmissão da Divina Liturgia pela Rádio Clube de Canoinhas. No dia 22 de maio do mesmo ano foi assinado o contrato com esta Rádio para transmissão das celebrações da Divina Liturgia nos sábados às 19:00 horas e programa ucraniano nos domingos das 14:00 às 14:30. Esse programa era redigido em português e se chamava “Momento Ucraniano” – que em ucraniano chamaram “Українська Хвиля”. A transmissão da celebração da Divina Liturgia durou três anos, enquanto as do mencionado programa – oito anos. Foi interrompido por motivo de insustentabilidade financeira.
Num relatório do ano de 2002, consta que Canoinhas, junto com Três Barras, Rio da Areia e Ouro Verde tinha “428 famílias”, equivalentes a “2.110 fiéis”.
Em março de 2006, foi apresentado um projeto arquitetônico da atual casa paroquial, em alvenaria. O Pe. Sérgio Chmil apresentou o projeto de venda da antiga casa paroquial e de construção da nova, o que foi devidamente aprovado pelo Bispo Eparca da época – Dom Efraim Krevey, OSBM. O custo total da nova casa paroquial foi de R$ 55.690,03 Reais.
Os padres que até agora atenderam esta comunidade: Pe. Voldemiro Barabach, Pe. Paulo Barabach, Pe. Floro Vodonis, Pe. Sérgio Krasnhak, Pe. JaroslauSusla, Pe. BohdanFleituch, Pe. Demétrio Kovalski, Pe. Sérgio Hrenhevicz (vindo de União da Vitória), Pe. Josafat Gaudeda, Pe. Dionísio Zaluski, Pe. Sérgio Chmil (inicialmente vindo de União da Vitória e posteriormente morando aqui), Pe. Marcos Cesar Andreiv e Pe. Sandro Daniel Dobkovski. Depois os padres da paróquia S. Basilio Magno de União da Vitória se revezavam na assistência pastoral desta comunidade, principalmente Pe. Josafá Firman, Pe. Mário Ciupa e Pe. Ricardo Ternoski. Atualmente, desde 14.12.2013 – Pe. Basilio Koubetch, OSBM.
Os Conselhos Administrativos desta comunidade foram os seguintes:
O primeiro Conselho foi constituído no dia 31.10.1967 (ver sua composição acima).
No dia 05.12.1976 foi eleito novo conselho na seguinte composição: Presidente executivo: Otávio Tchornei, Vice-presidente: Osvaldo Knorek; Tesoureiros: 1º Pedro Julicz, 2º Rafael Teodorovitcz; Secretários: 1º Nicolau Arendartchuk, 2º Nelson Arnold; Conselho fiscal: Basilio Arendartchuk, Paulo Meroch, Ananias Petrintchuk; Suplentes: VoldemoroNoga e Demétrio Melechenko.
Desde 09.12.1978: Presidente executivo: IzidoroTeodorovitcz; Vice-presidente: IhorSidorak; Tesoureiros: 1º Ramiro Novak, 2º Basílio Arendartchuk; Secretários: 1º Nicolau Arendartchuk, 2º Pedro Gulicz; Conselho fiscal: José Wouk, Nicolau Bobko, Paulo Sidorak; Suplentes: Rafael Teodorovitcz, Ludovico Lichinhaski e Pedro Cheutchuk.
No dia 07.12.1980, após uma reunião ordinária e eleição de um Conselho, cujo presidente eleito Leomar Paul, se recusou de aceitar o mandato, em reunião extraordinária foi eleito o novo Conselho Administrativo na seguinte composição: Presidente Executivo: Ramiro Novak; Vice-presidente: IhorSidorak; Tesoureiros: 1º Miguel Hunka, 2º Ildefonso Gapski; Secretários: 1º Nicolau Arendartchuk, 2º José Hantchuk; Conselho fiscal: WoldemiroTheodorovitcz, José Arendartchuk, Júlio Sidorak, IzidoroTeodorovitcz, Lauro Meletchenko e Zacarias Arendartchuk.
Desde 14.08.1983 um novo Conselho Administrativo tomou posse, sendo ele composto dos seguintes membros: Presidente executivo: Júlio Sydorak; Vice-presidente: Alberto Kogge Neto; Tesoureiros: 1º José Theodorovicz, 2º Altamir Barabacha; Secretários: Almir Barabacha, 2º Antônio Popadiuk; Conselho fiscal: Júlio Xacinsk, Rafael Theodorovicz, João Arendartchuk, Nestor Sydorak, Miguel Hunka,NarcisoVialeski, Pedro Zenzuk e IhorSydorak.
A partir de 15.09.1985 as seguintes pessoas compuseram o Conselho administrativo: Presidente administrativo: Zacarias Arendartchuk; Vice-presidente: Clemente Chupel; Tesoureiro: Miguel Lanke; Vice-tesoureiro: Miguel Hunka; Secretário: Nelson Arnold, Vice-secretário: JaroslauHanchuk; Conselho fiscal: Pedro Cheuchuk, MelétiaPopadiuk, José Wouk, IzidoroTeodorovicz, Paulo Merosch, Paulo Sidorak.
Eleito aos 17.07.1988, tomou posse no mesmo dia o seguinte novo Conselho Administrativo: Presidente: Miguel Lanke; Vice-presidente: Arvi da Silveira; Tesoureiros: 1˚ Clemente Chupel, 2º Valdomiro Bredun; Secretários: 1º Tomaz Tadra, 2º Nicolau Arendarchuk; Conselho fiscal: José Teodorovicz, Pedro Gulicz, IhorSidorak, José Sidorak, Orestes Karpem, Lauro Melechenko, Miguel Drzeviski, Nicolau Bobko, Paulo Meroch e Júlio Sidorak.
O Conselho Administrativo devidamente eleito que assumiu no dia 21.01.1990 era assim composto: Presidente administrativo: Simão Sydorak; Vice-presidente: ValdemiroBredun; Tesoureiros: 1º Pedro Gulicz, 2º Paulo Meroch; 3º Paulo Bobko Neto (um jovem); Secretárias: 1ª Paula LardinaArendarchuk, 2ª Isaura Hanchuk; Conselho fiscal: Clemente Chupel, Narciso Vialeski, Miguel Hunka e MelétiaPopadiuk; Suplentes: Osvaldo Knorek, Pedro Cheitchuk, SadiTadra, MeroslavaBobko e ValdemiroTeodorovicz.
Devidamente eleito e após reajustes por motivos válidos, a partir de 07.02.1993 o Conselho Administrativo era assim composto: Presidente executivo: Nicolau Arendarchuk; Vice-presidente: Pedro Gulicz; Tesoureiros: 1º IzidoroTeodorovicz, 2º Clemente Chupel; Secratárias: 1ª Irmã Lúcia M. Salkoskiosbm, 2ª Silvana TokaskiFerens; Conselho fiscal: Nestor Ferens, Valdomiro Chapula, Valdomiro Wouk, Terezinha Knorek, Ana Maria Vialeski, Eugênio Sidorak, Miguel Hunka, Teófilo Barabach e Basilio Arendarchuk.
Por terem surgidas algumas dificuldades para compor e eleger um novo Conselho, a partir de 23.11.1996, assumiu a administração um conselho nomeado por aclamação, composto por: Presidente executivo: Basilio Arendartchuk; Vice-presidente: Pedro Gulicz; Tesoureiros: 1º José Hanchuk Junior, 2º Clemente Chupel; Secretários: 1º João Chupel, 2º Eugenio Sydorak; Conselho fiscal: Nicolai Arendartchuk, Francisco Karpen, Paulo Sydorak, Paulo Meruch, Tereza Arendartchuk e Ana Maria Wialeski.
Constituído por voto, desde o dia 11.03.2000, o Conselho Administrativo era assim: Presidente administrativo: Clemente Chupel; Vice-presidente: Paulo Meruch; Secretários: 1º Nicolau Arendartchuk, 2º Francisco Karpen; Tesoureiros: 1º José Hanchuk, 2º Isidoro Teodorovitch; Conselho fiscal: Eugênio Sydorak, Paulo Sydorak, Miguel Lauch, Júlio Sassinski, João Chumpel, Lauro Melechenko e MelétiaPopadiuk.
O Conselho Administrativo mudou novamente segundo as normas estatutárias e a partir de 12.07.2003 ficou composto assim: Presidente executivo: Lauro Bodnar; Vice-presidente: Clemente Chupel; Secretário: Nicolau Arendarchuk; Tesoureira: Maria Bobko; Vice-tesoureira: MelétiaPopadiuk; Conselheiros: José Hantchuk Júnior, Paulo Meruch, Eugênio Sydorak, Ana Maria Vialevski, Tereza Knorek e ClicériaBaluta.
O último Conselho Administrativo está no cargo desde24.02.2007. É composto dos seguintes membros da comunidade: Presidente executivo: Luiz Amarildo Pereira; Vice-presidente: Nicolai José Arendarchuk;Secretário: Nicolau Arendarchuk, Tesoureiro: Maria Bobko, Vice-tesoureiro:Meletia T. Popadiuk;Conselheiros: Rene Schick, João Kuzik, Eugenio Sydorak, Ana S. Vialeski, Clemente Chupel, Lauro Bodnar.
A comunidade teve desde o seu início uma juventude brilhante e participante na vida da Igreja. Começou a ser organizado especialmente sob a direção do Pe. Demétrio Kovalski e da Revma. Ir. Lúcia M. Salkoski, OSBM a partir do ano 1993. O grupo de jovens era organizado e havia um grupo folclórico de nome “Blavat”, que no dia 31.10.1998 realizou o “V Congresso Nacional de Dança Hopak”. Segundo algumas informações, tudo se dissolveu e não funcionou mais a partir do momento em que foram constatadas ingerências recíprocas danosas entre o grupo de jovens da paróquia e o grupo folclórico. Descobriram que deviam ser duas coisas diferentes e dissolveram-se por não terem podido, infelizmente, descobrir no momento certo o melhor modo de coexistirem separados e distintos no âmbito eclesial. Tais dificuldades se tornaram fatores de dissolução, porque o grupo de jovens atuante na Igreja se identificava como o grupo folclórico; mas, deste último, faziam parte jovens que somente simpatizavam com a cultura ucraniana e seu folclore, mas não tinham nada a ver com a comunidade eclesial ucraniana.
A comunidade teve santas missões em outubro de 1987, pregadas pelos Revmos. Padres Nicolau Ivaniv, OSBM e Basilio Zinko, OSBM. Também nos dias 20-26 de agosto de 2006 e o pregador destas últimas foi o Revmo. Pe. Gregório Hunka, OSBM.
Pesquisa: Pe. Basilio Koubetch, OSBM
INFORMAÇÕES GERAIS
A distância desta matriz de Curitiba é de 190 km.
O número de famílias que compõem esta comunidade é cerca de 90.A maior parte das famílias são assalariados. Há profissionais em diversas áreas. Algumas possuem micro empresas e algumas são pequenos agricultores. Um dos paroquianos – Sr. Clemente Chupel se destaca como um dos maiores agricultores da região. Há um significativo número de aposentados. Durante a bênção das famílias e suas casas em janeiro deste ano, foram encontradas algumas famílias pobres, mas não parecem necessitar socorros assistenciais. Em geral, as famílias estão razoavelmente bem do ponto de vista socioeconômico.
VIDA ECLESIAL
A vida eclesial da comunidade de São Mateus do Sul pode ser descrita vendo os seguintes elementos: administração, vida espiritual, Pastoral Catequética, Movimento do Apostolado da Oração e outras pastorais.
Administração
O Conselho Administrativo Paroquial (CAP) atual está no cargo desde24.02.2007. É composto dos seguintes membros da comunidade: Presidente-executivo – Luiz Amarildo Pereira; Vice-presidente – Nicolai José Arendarchuk; Secretário: Nicolau Arendarchuk; Tesoureira – Maria Bobko; Vice-tesoureira – MeletiaTeodoroviczPopadiuk; Conselheiros: Rene Schick, João Kuzik, Eugenio Sydorak, Ana SydorakVialeski, Clemente Chupel, Lauro Bodnar.
O seu projeto e prioridade atual é a reforma da cúpula da igreja, a qual tem vazamentos durante chuvas mais fortes. Em segundo lugar, está a reforma do salão e sua adequação às atuais normas nacionais de segurança. Há várias outras necessidades: salas para a catequese, a reforma do muro da frente e dos lados da igreja, o asfaltamento do pátio.
Vida espiritual
O atual Administrador Pe. Basilio assumiu a assistência pastoral da Igreja matriz Menino Jesus em Canoinhas e suas capelas no dia 14 de dezembro de 2013. A partir desta data, ele celebrou a Divina Liturgia nesta matriz todos os fins de semana, principalmente sábado, às 19:00 horas. Também em todos os grandes dias santos. Em janeiro, ele visitou todas as famílias, abençoando-as junto com as suas casas.
Das 90 famílias registradas, as que participam regularmente das celebrações semanais da Divina Liturgia é somente a metade deste número. Analogamente ao que acontece nas suas capelas, também aqui na matriz muitas famílias são heterogêneas na sua composição, pois pelo menos uma das partes do casal não é de origem ucraniana. A comunidade também conta com algumas famílias brasileiras, que participam por simpatia pelo rito e pela cultura ucraniana, por conveniência da distância da igreja ou porque matricularam, pelas mesmas razões, suas crianças na catequese.
No respeito às normas canônicas, procura-se fazer o máximo para que pelo menos este contato destes fiéis com o pastor da Igreja seja uma experiência positiva para eles. São dadas as devidas instruções e todos eles reconhecem que pela primeira vez na vida ouviram falar de uma Igreja Católica com diversos ritos, mas em plena unidade e comunhão com o Papa, vivendo os mesmos dogmas da fé e idênticas normas morais.
Já foi iniciado um trabalho de colaboração recíproca com a Paróquia latina Santa Cruz em Canoinhas, mais especificamente com o Pároco Pe. Valmor José de Deus, que consiste na conscientização do povo sobre a necessidade e bondade da participação frequente nas celebrações e do respeito à prescrição canônica sobre a adscrição dos fiéis, cada um à sua Igreja sui iuris, evitando todas as formas de proselitismo ou ecletismo. Também está se fazendo o devido esforço para que, na administração dos sacramentos do Batismo, Crisma e Matrimônio, as normas canônicas sobre a adscrição dos fiéis não sejam infringidas.
Os paroquianos que frequentam regularmente as celebrações no próprio rito parecem ser modelos de vida eclesial e moral. Os casais mais velhos geralmente são um modelo de vida matrimonial aos mais jovens. Com certeza, os meios de comunicação – especialmente as novelas televisivas – sem dúvida estão exercendo uma influência muito negativa nos fiéis.
Pastoral Catequética
ACatequese é a única pastoral que funciona regularmente na comunidade e, no momento é conduzida totalmente pelas Irmãs Basilianas. Não está sendo fácil para elas, porque são sobrecarregadas de trabalhos com a própria escola (jardim de infância e até berçário), de segunda a sexta-feira, praticamente das 07:00 às 19:00 horas.
As Irmãs catequistas são: Ir. Mateia Greschuk, OSBM, Ir. Josiane Kelniar, OSBM e Ir. Inês Gaspar, OSBM. Elas catequizam 54 crianças.
Movimento do Apostolado da Oração
O Apostolado da Oração deu sinal de existência e presença, demonstrando ser uma potencialidade pastoral, necessitando somente de maior incentivo e ajuda para o seu funcionamento mais dinâmico.
Outras pastorais
O atual Administrador Pe. Basilio está providenciado um cadastro completo das famílias, no qual será indicada a frequência da participação e o comprometimento com a própria Igreja – o mesmo será feito nas respectivas quatro capelas.
Deu-se continuidade à pastoral dos doentes que consiste na visita dos mesmos para a administração dos Sacramentos – Eucaristia e, para quem deseja, também a Confissão.
Foram iniciadas as seguintes pastorais, que poderão melhorar a vida eclesial e comunitária: “pastoral litúrgica e eclesiológica” – uma série de instruções sobre a Igreja Católica, sobre a sua multiplicidade de ritos e Igrejas sui iuris na unidade eclesial desejada por Cristo; “pastoral da Bíblia” – fonte principal da teologia, da doutrina eclesiástica, da catequese e da vida espiritual do cristão, com a respectiva prática da Lectio Divina; “pastoral da escuta” – aconselhamento pastoral, isto é, um atendimento aos fiéis necessitados de ter uma conversa franca para tirar as suas dúvidas, desabafar os seus problemas e receber devidas orientações.
O Arcebispo Metropolita Dom Volodemer Koubetch, OSBM, entre os dias 05 a 08 de junho de 2014, esteve na respectiva sede paroquial procedendo a Visita Canônica.
HISTÓRIA
Precisa levar em consideração que as evidências históricas em forma de registros e documentos são insuficientes para fundamentar a abordagem de uma história propriamente dita sobre o início desta comunidade. É possível, porém, resgatar parte da sua história através das informações que estão ainda na memória dos pioneiros e seus filhos. Os dados mais exatos desta abordagem foram tirados de um livro que contém atas das reuniões do Conselho Administrativo Paroquial e relatos sobre os principais eventos da comunidade. Vale a pena consultar os membros mais idosos da comunidade para completar este histórico. O conteúdo desse breve histórico está distribuído pelos seguintes elementos: 1. Primórdios, 2. Construção da igreja, 3. Continuidade, 4. Padres que atenderam a comunidade, 5. Conselhos Administrativos Paroquiais.
Primórdios
Relatos indicam que ainda no início da década de 1960 já havia famílias ucranianas nesta localidade. Evidentemente, essas famílias manifestaram o desejo de ter um serviço pastoral por parte de um sacerdote ucraniano para celebrar na própria língua e rito. Os primeiros padres que visitaram esta comunidade celebraram nas casas das famílias. Testemunhas relataram que na década de 1980 o padre ucraniano, durante as suas visitas à comunidade, celebrou a Divina Liturgia nas casas de EstanislauKucarz, Miguel Kogi e Adão Hollat – todos já falecidos. É provável que os Padres Pedro Baltzar, OSBM e Floro Vodonis tenham sido os primeiros missionários a visitar esta comunidade e celebrar nas casas. Informações mais certas poderiam ser obtidas através de uma pesquisa arquivística.
Com as visitas e celebrações dos padres, o povo começou a organizar-se e reunir-se com maior frequência para rezar. Na década de 1980, o povo decidiu construir um pavilhão para rezar. Com esta finalidade, o Sr. Miguel Kogi doou uma tafona (local, onde trabalhavam com a erva mate). O Sr. Angelino Souza também doou madeiras e o Sr. Adão Hollat doou o terreno. Muitas outras pessoas fizeram as suas doações segundo as necessidades deste projeto. As celebrações da Divina Liturgia eram realizadas por vários anos neste pavilhão.
Construção da igreja
Mas a comunidade desejava participar das celebrações num lugar mais apropriado. Por isso, decidiu construir uma igreja, a qual é usada até hoje.
A construção da atual igreja em alvenaria teve início no ano de 1996. A obra, sob a direção do construtor Ivo Rosa, progredia com dificuldade. O grande esforço e trabalho voluntário dos membros da comunidade mostrou-se insuficiente e a construção até foi interrompida.
No dia 07.06.1998, o Conselho Administrativo se reuniu e tomou a decisão de dar continuidade à obra. O dinheiro necessário seria arrecadado por uma festa organizada para o dia 19.07.1998. Também graças a uma ajuda de R$ 6.425,00, que veio da Alemanha através do Pe. Dionísio Zaluski, recebida no dia 02.09.1998, a obra teve continuidade no dia 14 de setembro do mesmo ano.
A arrecadação do dinheiro necessário continuou sendo feita através de festas na comunidade e doações dos fiéis. No dia 09.04.1999, a comunidade teve a primeira visita do Eparca Dom Efraim Krevey, OSBM, o qual doou as duas janelas que ficam atrás do altar e também a Via-Sacra – trazida de Roma.
Concluída sob a administração do Revmo. Pe. Sergio Chmil, a nova igreja foi inaugurada e consagrada por Dom Efraim no dia 12.11.2002. Nesta ocasião, houve um almoço festivo com comidas típicas ucranianas.
A comunidade católica de rito ucraniano em Ouro Verde desde o início teve como seu Padroeiro São João Batista, especialmente quando a Divina Liturgia era celebrada no salão. Quando as celebrações passaram a ser realizadas na igreja, Nossa Senhora Aparecida passou a ser a nova Padroeira. A comunidade não sabe explicar o motivo pelo qual foi mudado o Padroeiro.
Continuidade
A partir do dia 01.06.2003, a comunidade começou a arrecadar fundos por meio de festas e bingos, destinados à construção do novo pavilhão. A obra foi realizada em várias etapas e foi concluída com a construção do churrasqueiro no início de 2012.
Aos 24.11.2013 foi decidido trocar o piso da igreja em 2014 com o dinheiro já arrecadado. O material foi comprado em abril de 2014. Em breve a obra será iniciada.
As últimas Santas Missões foram pregadas de 20 a 26 de agosto de 2006 e o pregador foi o Pe. Gregório Hunka, OSBM (há certa dúvida se foi ele mesmo).
Os principais eventos da comunidade consistem em festas, bingos e duas visitas do Bispo Dom Efraim Krevey. Tudo é relacionado à construção do primeiro pavilhão, da Igreja e do segundo pavilhão.
No dia 31 de julho de 2004, a comunidade recebeu a visita do Bispo Coadjutor, hoje Arcebispo Metropolita Dom Volodemer Koubetch, OSBM.
Apenas um evento de teor cultural foi registrado no dia 19.04.2006, quando a comunidade preparou 200 pratos típicos ucranianos e os serviu durante a “Noite Cultural” em Bela Vista do Toldo.
Por falta de recursos, mas também por não haver muita necessidade, não foram construídas as salas de catequese. As instruções catequéticas são dadas dentro da igreja.
Padres que atenderam a comunidade
São os padres da Matriz Menino Jesus em Canoinhas: Pe. JaroslauSusla, Pe. BogdanFleituch, Pe. Dionísio Zaluski, Pe. Demétrio Kovalski, Pe. Sérgio Krasnhak, Pe. Josafat Gaudeda, Pe. Sérgio Chmil, Pe. Marcos C. Andreiv, Pe. Sandro Daniel Dobkowski.
Há informações de que ocasionalmente a Matriz de Canoinhas e suas capelas foram assistidas pastoralmente pelos Padres Basilianos, especialmente pelo Pe. Pedro Baltzar, OSBM. Nos últimos anos, se revezavam nesta pastoral os Padres da Paróquia São Basílio Magno de União da Vitória: Pe. Josafá Firman, Pe. Mário Ciupa e Pe. Ricardo Ternoski.
As Irmãs da Ordem de São Basilio Magno, conhecidas como Irmãs Basilianas exerceram um papel importante na fundação e organização desta comunidade. Sempre que lhes era possível, elas ajudaram na catequese e no canto litúrgico.
Conselhos Administrativos Paroquiais
Estes aparecem documentados na sua existência e atuação a partir de 07.06.1998, sob a administração do Revmo. Pe. Demétrio Kovalski.
Até 09.03.2001 o Conselho administrativo era composto dos seguintes membros: Presidente-executivo – José Francisco Kogi; Vice-Presidente – Felipe Koggi; Secretária – Helena M. Pechelula; Tesoureiro – José Hanchuck; Conselheiros: João Kubiak, Geraldo Pachebela, EstanislauKucarz Neto, Havaí Koge, Maria Wilma Kogi, Catarina RitterKogge.
Nas datas 26.08.2000 e 12.11.2000, aparece João Kubiak como Presidente da Comissão, mas esta alteração não é clara, pois poderia significar que ele foi presidente executivo da organização da festa.
A ata do dia 09.03.2001 indica que houve algum “problema” no Conselho Administrativo, mas sem especificar nada. Nesta data, a pedido do Revmo. Pe. Sérgio Chmil, foi eleito o novo presidente-executivo na pessoa de Havaí Koge, com incumbência de formar o novo Conselho, escolhendo “gente competente para não haver problema para frente como aconteceu”.
Aos 24.03.2001, o presidente-executivo apresentou a composição do novo Conselho Administrativo: Presidente-executivo – Havaí Koge; Vice-Presidente – EstanislauKucarz Neto; Secretária – Helena M. Pechelula; Vice-secretário – Felipe Koge; Tesoureiro – GervanoKubiak; Conselho fiscal: João Kubiak, Mario Koge, Milton Koge, Miguel Nadrosk Junior, Janete Richilesk, Joelma Koge, Vilma Koge e José Francisco Koge.
Aos 12.11.2005 o novo Conselho Administrativo tomou posse. Ele era composto dos seguinte membros da comunidade: Presidente-executivo – Edson Tischler; Vice-Presidente – José Francisco Koge; Secretária – Janaina Koge; Tesoureiro – Havaí Koge; Conselho fiscal: EstachoKucarz, Lauro Koge, Ronaldo Koge, Nivaldo Koge e Miguel Nadroski.
Nova alteração do Conselho Administrativo por via eletiva, registrada em ata, aconteceu no dia 19.01.2008, teve a seguinte composição: Presidente-executivo – Havaí Koge; Vice-Presidente – Saulo Koge; Secretário – Paulo Sérgio Marteneczen; Vice-secretário – Marcos Antônio Koge; Tesoureiro – Edson Tischler; Vice-tesoureiro – Giovane José Hollot; Conselho fiscal: EstanislauKucarz Neto, Ovilson F. De Oliveira, Adão Dembinski, Flávio Martenechen, Marcelo Hollot, Gláucio Müller, Miguel Nadrosk Junior, José Alberto Kichileski, Pedro Zaiontz, Miguel Nivaldo Koge e João Maximovicz.
Por aclamação, no dia 04.12.2011, o Conselho Administrativo Paroquial foi alterado e permanece até hoje.
Pesquisa: Pe. Basilio Koubetch, OSBM
INFORMAÇÕES GERAIS
A distância da Igreja Matriz é de 32 km, sendo a maior parte de rodovia não pavimentada. Inicialmente, a comunidade teve como Padroeiro São João Batista, mas com início das celebrações na igreja, Nossa Senhora Aparecida passou a ser a sua nova Padroeira.
A comunidade conta com cerca de 50 famílias. Quase todas as famílias (99%) são lavradores e, mais especificamente, cultivadores de fumo. Quase todos possuem implementos e equipamentos de bom nível de qualidade ou pelo menos dentro dos limites da norma. Há muitos aposentados.
Durante a bênção das famílias e suas casas em fevereiro deste ano, o Pe. Basilio Koubetch, OSBM percebeu a presença de algumas famílias extremamente pobres, que provavelmente passam necessidades básicas, como de alimentação adequada, saneamento, condições de higiene, assistência sanitária, etc. Os motivos principais que levam certas famílias à pobreza são a incompetência administrativa e o alcoolismo. O sacerdote vê a necessidade e também a possibilidade de montar e executar um programa assistencial (sem assistencialismo, porém) na comunidade. Os membros do CAP, em reunião em reunião com o Arcebispo Metropolita, confirmaram essas informações.
VIDA ECLESIAL
A vida eclesial da comunidade de Ouro Verde pode ser descrita vendo os seguintes elementos: administração, vida espiritual, Pastoral Catequética e outras pastorais.
O Conselho Administrativo atual está no cargo desde 4 de dezembro de 2011. O Pe. Basilio não teve ainda tempo de verificar se foi devidamente aprovado e abençoado pela Autoridade competente. É composto dos seguintes membros da comunidade: Presidente-executivo – Paulo Sérgio Marteneczen; Vice-Presidente – Nivaldo Koge; Secretária – Janaína Sabrina KogiMarteneczen (esposa do presidente-executivo e catequista); Vice-secretário: Marisa Schelbauer; Tesoureiro: Havaí Koge; Vice-tesoureiro: Marcos Koge; Conselho fiscal: GiuvaneHollat, José Alberto Kichileski, Ovilson de Oliveira, Adão Dembiski, Pedro Hollat, Almir Schelbauer, Mateus Koge, Hugo Koge, Levir Woidella, Altamir Schelbauer e Gilson Müller.
Entre os seus projetos consta a troca do piso da igreja, cujo material já foi adquirido. Foi cogitada a reforma da frente da igreja, colocando uma cúpula maior e menos sujeita a infiltrações.
O Pe. Basilio Koubetch, OSBM assumiu a assistência pastoral desta comunidade no dia 14 de dezembro de 2013. Ele informa que, em base ao que foi possível observar durante o breve tempo de atendimento, a maior parte das famílias participa regularmente nas celebrações e nos eventos comunitários. Porém, por termos a celebração da Divina Liturgia somente duas vezes por mês, os que realmente participam têm também o problema de não definir claramente se pertencem à Igreja católica ucraniana ou à Igreja católica latina.
Os membros do CAP informaram ao Arcebispo Metropolita que existem três igrejas católicas e uma evangélica. Muitos não entendem a questão dos ritos diferentes. As Missas, latina e ucraniana no mesmo dia e horário, faz com que se tenha menos participação. Oito famílias nossas se tornaram evangélicas. A troca de padres confunde bastante os fiéis. O uso do programa de rádio para fazer os anúncios, que foi retomado com o Pe. Basilio, já tem ajudado bastante.
ACatequese é a única pastoral que funciona regularmente na comunidade. E não está sendo nada fácil dar continuidade a este serviço. Há somente duas catequistas: a Sra. Janaína Sabrina KogiMarteneczen, esposa do presidente-executivo, e a jovem Gisele Kogi, filha do Havaí. Elas participaram do encontro de catequistas em Cruz Machado em julho de 2013.
A catequese é dada sem a distribuição por níveis e segue uma fundamentação latina. O número de crianças é 13, todas sendo preparadas para a Primeira Comunhão.
O Pe. Basilio considera prioritário, nesta sua etapa inicial, melhorar a qualidade das celebrações da Divina Liturgia, conscientizar a comunidade em geral sobre os valores e deveres do cristão católico, especialmente da importância da participação na vida da Igreja. Posteriormente, creio, será possível criar algum movimento eclesial.
Foi a comunidade de Ouro Verde, município de Bela Vista do Toldo, pertencente à Paróquia Menino Jesus de Canoinhas que teve a honra de receber Dom Volodemer, entre os dias 15 a 18 de maio de 2014,em sua primeira Visita Canônica como primeiro Arcebispo Metropolita dos ucranianos católicos no Brasil.
HISTÓRIA
A fonte principal deste histórico é a memória dos filhos e netos dos pioneiros. Ao iniciar as buscas para resgatar o passado desta comunidade, constatou-se a ausência do primeiro livro de Atas, que contém o registro dos Conselhos Administrativos e de suas reuniões. Não temos ainda a certeza de que tal livro será recuperado. Mas as informações muito bem mantidas principalmente na memória do Sr. Zacarias Bredun, neto do Sr. Demétrio Moissa, que foi um dos pioneiros da comunidade, são historicamente preciosas, contendo alguns detalhes validíssimos e interessantes para esta abordagem.
Apresentamos antes de tudo a lista das famílias que se instalaram nesta colônia desde o início do século XX.
Por falta de dados históricos mais exatos e documentados, esta abordagem tem grandes lacunas. Vale a pena consultar os membros mais idosos e arquivos para resgatar a história desta comunidade ucraniana no Brasil, pois ela é uma das mais antigas, muito anterior à da matriz “Menino Jesus” em Canoinhas.
Demétrio Moissa e seus irmãosBasílio, Gregório, Teodoro, Miguel – estes participaram em tudo na formação da comunidade ucraniana. Sabe-se que foram eles que cortaram a madeira para construir a primeira igreja, considerando-se que na época (década de 1920) tal trabalho era feito manualmente com pequenos serrotes.
André Moissa.
EstefanoMelechenko e seus irmãosBasilio e Demétrio.
André Gontarek e seus irmãos Pedro ePaulo.
João Nogath e seus irmãos Nicolau e Ernesto.
Alexandre Bay se destacou na história da comunidade com seus filhos Nicolau, Pedro, Miguel e João. Pedro, já falecido, é pai do Basílio Bay, um dos membros mais renomados da comunidade. Seu irmão, Nicolau Bay, também teve filhos que contribuíram para enobrecer a história desta comunidade: Paulo, Rafael, Orest, Josafat, Metódio, Atanásio, Emiliano e Hilário.
Irmãos Gregórioe EstefanoLapchinski.
EstefanoMarko e dois irmãos: Demétrio (sabe-se que este teve 18 filhos) e Miguel.
Manuel Orthz.
Basilio Cuja veio ao Brasil ainda jovem. Ele conseguiu fugir, escondendo-se no porão do navio com esta destinação. Foi descoberto a bordo porque teve que sair a procura de comida. Foi tolerada a sua permanência a bordo, mas, ao chegar ao Brasil ele foi simplesmente despejado no território para dar conta da sua vida. Sofreu bastante para aprender o português. Mas venceu as dificuldades e teve quatro filhos que se destacaram nesta comunidade: Demétrio, Valdemiro, João, Teodoro e Rafael. Seu irmão Miguel Cuja também é renomado entre os pioneiros.
Basilio Bredun e seus filhos João, Nestor, Nicolau, José e Miguel. Eles são tios do Sr. Zacarias Bredun.
VarcílioSchauschuk teve três filhos que se destacaram na história da comunidade: Nestor, João – que doou o terreno da atual igreja, e Miguel.
José Arendartchuk.
No início (1900 – 1920) a Divina Liturgia era celebrada na residência do Sr. Demétrio Moissa. Os primeiros padres vinham da cidade de Antonio Olinto a cavalo. Posteriormente, os padres podiam vir de Porto União de trem até a Estação de São Pascoal, onde alguém da comunidade os esperava de carroça.
A primeira igreja, de madeira, para os católicos de rito ucraniano nesta colônia, com campanário, também de madeira, foi construída nos anos 1922-1925. O terreno tinha sido doado pelo Sr. Demétrio Moissa (avô do Sr. Zacarias Bredun – um dos mais renomados membros da comunidade). Ele também doou terreno para o cemitério (de nome “São Demétrio” e conhecido também popularmente como cemitério “dos Moissa”) que está em uso até hoje. A construção da igreja e do campanário, como também a aquisição do sino foi realizada através de doações de toda a comunidade dos fiéis ucranianos, porque na época não faziam festas ou bingos para arrecadar dinheiro com tal finalidade. Esta igreja com o campanário não existe mais. Somente o sino continua em uso na igreja atual. Mas a comunidade preservou uma valiosíssima foto grande em preto e branco deste seu primeiro patrimônio – contendo a igreja e o campanário. No local, atualmente há somente um bosque.
A primeira igreja dos católicos de rito ucraniano nesta colônia era também usada para as celebrações da Santa Missa para os católicos de rito latino.
Por volta de 1948, a catequese para as crianças era ministrada pelas Irmãs Servas de Maria Imaculada. Elas vinham de trem de União da Vitória até a Estação de São Pascoal. A comunidade preservou uma valiosíssima foto do grupo de crianças da catequese do ano 1948, da turma de primeira comunhão, contendo as primeiras Irmãs catequistas (infelizmente não há lembrança sobre o nome destas Irmãs). O Sr. Zacarias Bredun, tendo sido catequizando de uma delas, conhece várias crianças desta foto, atualmente todos já idosos ou falecidos.
Com o passar do tempo, foram abertas novas estradas e criadas novas linhas de ônibus entre Porto União e Canoinhas. Isso levou a comunidade a sentir necessidade de mudar o local da própria igreja para um lugar que facilite o desembarque dos padres e das Irmãs catequistas que vinham de Porto União. Por isso, no ano de 1957, a igreja foi mudada para a estrada geral, onde havia linha de ônibus que passava na frente do local. O terreno para a nova igreja de madeira, que é a atual, foi doado pelo Sr. João Schauschuk. Os carpinteiros construtores deixaram como registro histórico um pedaço de tábua, no qual escreveram a lápis: “Esta igreja foi construída no ano de 1960 (Mil e novecentos e sessenta). Foi construída pelo senhor Gregório (sobrenome ilegível) e pelo João (sobrenome ilegível, algo como TkajulioTka) e pelo Mario (do sobrenome aparecem somente três caráteres legíveis – Bal…). E os primeiros da comissão eram o EstefanoMelechenko, João Nogath, Pedro Bay e José Arendartchuk”.
Em 2008, a igreja São Demétrio foi tombada como patrimônio histórico.
Em 2012, com recursos próprios e doações dos fiéis, a comunidade começou a reforma externa desta igreja. Entre outras coisas, foi trocado todo o seu teto. Esta obra foi concluída em 2013 e parcialmente em 2014. Em junho de 2014, será iniciada a reforma interna, porque o foro ficou bastante danificado com as goteiras.
O pavilhão foi construído no início da década de 1960. O primeiro foi muito danificado por um vendaval. Foi reconstruído. O atual pavilhão foi construído na década de 1990.
Padres que até agora atenderam esta comunidade: No início, é provável que até o Pe. Clemente Preyma tenha celebrado nesta igreja. Depois os padres mais antigos, como Flor Vodonis e Valdomiro Haneiko. Nos últimos tempos, vinham os padres que davam assistência pastoral na Matriz Menino Jesus de Canoinhas, ou seja: Pe. JaroslauSusla, Pe. BogdanFleituch, Pe. Dionísio Zaluski, Pe. Demétrio Kovalski, Pe. Sérgio Krasnhak, Pe. Josafat Gaudeda, Pe. Sérgio Chmil, Pe. Marcos C. Andreiv, Pe. Sandro Daniel Dobkowski. Há informações de que ocasionalmente a Matriz de Canoinhas e suas capelas foram assistidas pastoralmente pelos Padres Basilianos, especialmente pelo Pe. Pedro Baltzar, OSBM. Nos últimos anos, se revezavam nesta pastoral os padres da Paróquia São Basílio Magno de União da Vitória: Pe. Josafá Firman, Pe. Mário Ciupa, Pe. Ricardo Ternoski.
A partir de 1972, quando se instalaram em Canoinhas, as Irmãs da Ordem de São Basilio Magno, conhecidas como Irmãs Basilianas exerceram um papel importante na catequese desta comunidade e na ajuda com o canto litúrgico.
As informações sobre os Conselhos Administrativos, infelizmente, foram perdidas porque um dos fiéis, membros do mesmo, por motivos desconhecidos, ficou com o primeiro livro de atas e mais tarde abandonou a comunidade. Não sabemos o que poderia ter feito com ele. Ainda temos esperança de resgatá-lo, caso ele tenha sido preservado em algum lugar.
Primeiras Santas Missões foram dadas pelos Padres Capuchinhos no ano de 1946 para todo o povo da colônia junto, seja para os católicos de rito ucraniano, seja aos de rito latino. A comunidade teve Santas Missões também em 2006 e o pregador foi provavelmente o Revmo. Pe. Gregório Hunka, OSBM. Não foram mencionadas outras missões.
Pesquisa: Pe. Basilio Koubetch, OSBM
INFORMAÇÕES GERAIS
A distância da matriz é de 30 km, sendo a maior parte de rodovia pavimentada (pela estrada antiga, a maior parte não é pavimentada). Desde o início a comunidade teve São Demétrio como padroeiro e atualmente conta com cerca de 120 famílias. Se contarmos com as que desejaram receber a bênção das suas casas no início do ano, este número pode subir a 180.
Quase todas as famílias (99%) são lavradores e, mais especificamente, cultivadores de fumo. Quase todos possuem implementos e equipamentos de bom nível de qualidade ou pelo menos dentro dos limites da norma. Há muitos aposentados. Durante a bênção das famílias e suas casas em fevereiro deste ano, percebi a presença de algumas famílias extremamente pobres, que provavelmente passam necessidades básicas, como de alimentação adequada, saneamento, condições de higiene, assistência sanitária, etc. Os motivos principais que levam certas famílias à pobreza são a incompetência administrativa e o alcoolismo.
Segundo o CAP, algumas famílias, além do fumo, cultivam soja, milho, frutas, trabalham na produção de leite e criação de porcos ou ainda trabalham na escola. O alcoolismo, que já prejudica as pessoas, chega a uns 5%.
VIDA ECLESIAL
A vida eclesial da comunidade de Rio da Areia do Meio pode ser descrita vendo os seguintes elementos: administração, vida espiritual, Pastoral Catequética e outras pastorais.
Administração
O Conselho Administrativo Paroquial (CAP) atual está no cargo desde 2008 e é composto dos seguintes membros da comunidade: Presidente-executivo – João Batista Bredun, Vice-Presidente – Eduardo Hilko, Tesoureiro – Josnei Marcos Drosdek, Vice-tesoureiro – JocimarBigas, Secretário – Luciana Maciel, Vice-secretário – Valéria Bredun, Conselheiros: Joel Hiurk, Rosemari Marco Bay, Eliane Marco Bay, LaideStavas Gonsalves, ElcioBay, Bernadete Artner Marco, Simão Bay, Hilário Bay.
Diz o Pe. Basilio em seu relatório: “A minha avaliação do trabalho deste Conselho é muito positiva. São pessoas realmente comprometidas, capazes de fazer grandes sacrifícios e trabalhos voluntários para o bem da Igreja. Observei também que são pessoas sérias e com boa experiência administrativa. Entre os seus projetos consta a reforma interna da igreja e, me resulta, o fundo necessário já foi arrecadado. Também é necessário fazer um investimento no salão para adaptá-lo segundo as atuais normas de segurança”.
Vida espiritual
O Pe. Basilio Koubetch, OSBM assumiu a assistência pastoral desta comunidade, pertencente à matriz Menino Jesus de Canoinhas, no dia 14 de dezembro de 2013.
A participação das famílias nas celebrações da Divina Liturgia nos fins de semana e nos dias festivos da Páscoa é razoavelmente boa, mas pode e deve melhorar. A situação requer uma verificação mais aprofundada sobre os verdadeiros motivos que levam muitos fiéis a não participar ou a vir raramente à igreja.
Muitas famílias são heterogêneas na sua composição, pois pelo menos uma das partes do casal não é de origem ucraniana. Há também famílias, cujos antepassados de origem ucraniana são somente parentes distantes. A comunidade também conta com várias famílias brasileiras, que participam por simpatia pelo rito e pela cultura ucraniana, por conveniência da distância da igreja ou porque matricularam, pelas mesmas razões, suas crianças na catequese.
O Pe. Basilio está iniciando um trabalho de colaboração recíproca com o Pe. Valmor José de Deus, Pároco da matriz Santa Cruz em Canoinhas e outros padres latinos da região, que consiste na conscientização do povo sobre a necessidade e bondade da participação frequente nas celebrações e do respeito à prescrição canônica sobre a adscrição dos fiéis, cada um à sua Igreja sui iuris. Também está fazendo o devido esforço para que, na administração dos sacramentos do Batismo, Crisma e Matrimônio, as normas canônicas sobre a adscrição dos fiéis não sejam infringidas. Segundo sua opinião, o atendimento pastoral melhor faz com que muitos venham conversar para regularizar o próprio estado matrimonial. Há famílias que fazem o máximo para que os filhos frequentem com os pais as celebrações e, por sua vez, a catequese. Mas há também os que deixam os filhos por conta.
Segundo o CAP, o ano passado foi um “ano indefinido” pela ausência do padre que dispersou bastante o povo. Não morando na sede, Canoinhas, o padre acaba tendo pouco tempo para o povo. A troca muito frequente de padres complica muito o atendimento pastoral e a colaboração das lideranças. Quando não tem Missa, as pessoas participam do culto latino, mas é pouco. Nos últimos anos, a comunidade começou a fazer a Via-sacra.
Pastoral Catequética
Acatequese é a única pastoral que funciona regularmente na comunidade. Não está sendo fácil aos catequistas Bernadete ArtnerMarko, Rosemari Marco Bay e Saulo Marcelo Marco dar continuidade a este serviço. Estão engajados nesse trabalho há três anos e têm o apoio do CAP. Atualmente, estão catequizando 31 crianças.
Outras pastorais
Foi iniciada a que pode ser denominada “pastoral litúrgica e eclesiológica”. Antes de tudo, já foram corrigidos alguns conceitos sobre a Divina Liturgia de São João Crisóstomo, a sua estrutura, partes, significados. Já foi iniciada a série de instruções sobre a Igreja católica, sobre a sua multiplicidade de ritos e Igrejas sui iuris na unidade eclesial desejada por Cristo, contribuindo para que o Concílio Vaticano II chegue a este povo. Paralelamente, estão sendo organizadas aulas de canto litúrgico.
O Pe. Basilio está também iniciando a “pastoral da Bíblia” – fonte principal da teologia, da doutrina eclesiástica, da catequese e da vida espiritual do cristão. Esta pastoral consistiu até agora de algumas colocações na mensagem sobre as leituras da Divina Liturgia e uma palestra especial sobre alguns temas bíblicos considerados mais “complicados”. O plano inclui cursos breves e práticos sobre a Lectio Divina e a formação de pelo menos um grupo de oração com a Bíblia.
Foi iniciado a “pastoral da escuta”, ou seja, do aconselhamento pastoral, isto é, um atendimento aos fiéis necessitados de ter uma conversa franca para tirar as suas dúvidas, desabafar os seus problemas e receber devidas orientações.
Insiste-se para que, por quanto possível, se faça uma pastoral dos doentes que consiste na visita dos mesmos para a administração dos sacramentos – Eucaristia e confissão para quem deseja.
Entre os dias 22 a 25 de maio de 2014, o Arcebispo Metropolita Dom Volodemer realizou a Visita Canônica na comunidade católica ucraniana de Rio da Areia do Meio.
HISTÓRIA
A fonte principal deste histórico é o livro de Atas que registrou as reuniões e decisões do Conselho Administrativo Paroquial da comunidade desde o dia 07 de fevereiro de 1999, como também um artigo em língua ucraniana (sem indicação se e onde foi publicado), contendo duas páginas, escrito pelo Sr. Basilio Baran em janeiro de 2000. Mas a memória de alguns pioneiros e dos seus filhos e netos deverá em breve contribuir no resgate da história desta brilhante comunidade católica de rito ucraniano. Por falta de dados históricos mais exatos e documentados, esta abordagem tem grandes lacunas, especialmente sobre o início da formação da comunidade. Esperamos que estas informações possam ser resgatadas através dos testemunhos que os membros mais idosos fornecerão ou que constam em arquivos.
Resulta que na década de 1990 constatou-se a presença de muitas famílias ucranianas em São Mateus do Sul. Elas vieram principalmente de Vera Guarani, Dorizon e Mallet com o objetivo de melhorar suas condições financeiras. No ano de 2000 elas eram cerca de 50. Desde o início, a comunidade teve a Sagrada Família como padroeiro.
Foi Dom Efraim Basilio Krevey, OSBM que recebeu as primeiras notícias sobre esta comunidade e imediatamente encarregou o Pe. Jaroslav Susla, Pároco de Dorizon, de dar-lhe assistência pastoral. Tendo esta incumbência, ele visitava a comunidade uma ou duas vezes por mês. A celebração da Divina Liturgia era organizada e realizada na igreja católica de rito latino Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Havia ótima colaboração do pároco do rito latino, Pe. Roman Sczypansky, para que os católicos ucranianos tivessem as suas celebrações naquela igreja.
Ciente de que vale a pena organizar-se melhor e adquirir o próprio lugar de culto no próprio rito, tendo apoio do Pe. Jaroslav Susla e de Dom Efraim, a comunidade começou a procurar por um terreno adequado para a construção da própria igreja. Com a colaboração do Sr. João Bueno e Sra. Flora Zakalak, que possuem um negócio de venda de lotes, foi adquirido um terreno de 2.500 m², situado na Rua Tenente Max Wolff Filho, n. 1597.
Sob a direção do Sr. Clemente Herman, este terreno foi cercado e nele foi construída uma sala que logo começou a servir para as celebrações da comunidade e para a catequese.
Visto que tais negócios requerem pessoas devidamente incumbidas, no dia 07 de fevereiro de 1999, liderada pelo Pe. Jaroslav Susla, a comunidade se reuniu para eleger o primeiro Conselho Administrativo Paroquial, que ficou com a seguinte composição: Presidente-executivo – Clemente Herman, Vice-presidente – Romão Susla, Primeira secretária – Inês DudasKowalski, Segundo secretário – Basilio Popovicz, Primeiro tesoureiro – Basilio Baran, Segundo tesoureiro – IlárioOlinek, Conselho fiscal: Isaias Kowalski e Lauro Balaban.
Durante a mesma reunião o Conselho assumiu e atuou, tomando a decisão de construir um pavilhão de 80 m², que seria a igreja provisória e mais tarde servirá como sala de catequese. Foram realizadas três festas para arrecadar fundos destinados a esta obra.
No dia 06 de agosto de 1999 o próprio Bispo Dom Efraim presidiu uma reunião com o Conselho eleito, durante a qual foram bem verificados todos os documentos referentes à escrituração do terreno e ao projeto da construção. O projeto foi aprovado. Dom Efraim aproveitou o ensejo para anunciar a sua primeira visita pastoral com celebração pontifical e bênção do terreno no dia 09 de janeiro de 2000.
No dia 23.11.1999, a comunidade organizou um mutirão para efetuar a limpeza do terreno. Em seguida, foi iniciada a construção do salão. No dia 08.01.2000, foi levantada uma cruz em preparação para a bênção do terreno destinado para a construção da igreja, identificando aquela propriedade como eclesiástica. A bênção da cruz e do terreno foi realizada como previsto, durante o grande evento da visita pastoral de Dom Efraim. No mesmo ano jubilar, o terreno foi isentado do pagamento do imposto anual.
A construção do salão foi terminada no fim do ano de 2008. No dia 04 de novembro do mesmo ano, em reunião com o Bispo Auxiliar Dom Daniel Koslinski e o Pe. Marcos Andreiv, o Conselho começou a cogitar a possibilidade de construir uma igreja no mesmo terreno. Antes de tudo, foram estudadas as normas da Eparquia para iniciar um projeto assim. E no mesmo ano em dezembro foi feita a primeira festa para arrecadar fundos para este nobre projeto. A planta arquitetônica foi apresentada com a maquete da igreja e foi aprovada em reunião com o Bispo Dom Daniel no dia 24.10.2009. O projeto incluiu o aproveitamento do desnível do terreno.
A construção da nova igreja teve início no dia 15.03.2010 e a pedra fundamental foi lançada no dia 06.09.2010. Atualmente, faltam duas etapas essenciais para o acabamento da construção: a colocação da cúpula, com a cruz e as janelas. Mas já é possível realizar nela celebrações em caso de maior número de participantes.
Os padres que até agora atenderam esta comunidade: Pe. JaroslauSusla, Pe. Sérgio Chmil, Pe. Jorge Chainhuk, Pe. Dionísio Zaluski, Pe. Luis Pedro Polomanei, Pe. Sandro Dobkovski, Pe. Joaquim Sedorovicz, Pe. Marcos Cesar Andreiv. Novamente Pe. Sandro Dobkovski e depois os padres da paróquia São Basilio Magno de União da Vitória se revezavam na assistência pastoral desta comunidade, principalmente Pe. Josafá Firman, Pe. Mário Ciupa e Pe. Ricardo Ternoski.
As Irmãs Basilianas de Canoinhas marcaram uma presença positiva na fundação e no desenvolvimento desta comunidade.
Os Conselhos Administrativos desta comunidade foram os seguintes:
Desde 07.02.1999: Presidente executivo – Clemente Herman, Vice-presidente – Romão Susla, Primeira secretária – Inês DudasKowalski, Segundo secretário – Basilio Popovicz, Primeiro tesoureiro – Basilio Baran, Segundo tesoureiro – IlárioOlinek, Conselho fiscal: Isaias Kowalski e Lauro Balaban.
Desde 13.11.1999: Presidente executivo – Basilio Baran, Vice-presidente – Romão Susla, Tesoureiro – OdáriaPopoviczNizer, Vice-tesoureiro – IláriaPopoviczKarvanski, Secretário – João Bueno, Vice-secretário – Claudete Baran, Conselho fiscal: Pedro Bilek, José Marinaldo Souza Nizer, José Krichan, Antonina DupekSusla, Hilário Olinek, José Svistalski e João Potiuk.
Desde 11.11.2001 (empossada no dia 16 do mesmo mês): Presidente executivo – Clemente Herman, Vice-presidente – Hilário Olinek, Primeiro secretário – Darci Stechechen, Segundo secretário – Hilário Karwoski, Primeiro tesoureiro – José Marinaldo Sousa Nizer, Segundo tesoureiro – OdáriaNizer, Conselho fiscal – José Krichak, José Duda, João Rodrigues, João Bueno, Lúcia Olinek, Jorge Müller, Basilio Popovicz, Isaias Kowalski e Romão Susla.
Desde 07.08.2004: Presidente executivo – Basilio Baran, Vice-presidente – Romão Susla, Tesoureiro – Darci Stachechen, Vice-tesoureiro – José Marinaldo Sousa Nizer, Secretário – Ana Wrobleski, Vice-secretário – Hilária P. Karvoski. Conselho fiscal: Lauro, Hilário, Antônio, Rosana, Antonina e Cleide.
Desde13.06.2006: Presidente executivo – Antônio C. Lubacheski, Vice-presidente – Darci Stachechen, Tesoureiro – Basilio Baran, Vice-tesoureiro – José Duda, Secretário – Tatiana Olinek, Vice-secretário – ZenóbiaPopovicz Furtado, Conselheiros: Hilário Olinek, João Luis Furtado, TarcisioOlinek, Isaias Kovalski, Hilária Karvoski, José Krichak, MiroslauSusla, Lauro Balaban, Lucia Olinek e Ana Maria Wroblevski.
Desde 29.06.2008: Presidente executivo – OdáriaPopoviczNizer, Vice-presidente – Ana Maria WazWrobleski, Tesoureiro – Basilio Popovicz, Vice-tesoureiro – Tatiana Olinek, Secretário – Lúcia Olinek, Vice-secretário – TarcisioOlinek, Conselheiros: ZeníviaPopovicz, Clemente Herman, João Luiz Furtado, Tadeu Marchalhoski, Ivone Popovicz, Hilário Olinek, José Marinaldo de Sousa Nizer, André Popovicz, Ir. Matéia Rosa Greschuk OSBM, Ir. Terezinha Demétrio OSBM, Ir. Josiane Kelniar OSBM.
Sobre o atual CAP, ver 4.3.1 Administração.
Não há no momento informações precisas sobre santas missões realizadas na comunidade. Por dedução, a comunidade as teve em 2006 e o pregador teria sido o Revmo. Pe. Gregório Hunka, OSBM.
Pesquisa: Pe. Basilio Koubetch, OSBM
INFORMAÇÕES GERAIS
A distância da matriz é de 53 km e toda a rodovia é pavimentada. A comunidade de São Mateus do Sul conta com cerca de 50 famílias. Se contarmos com as que frequentam raramente ou somente pedem para abençoar as suas casas no início do ano, este número pode subir a 70 ou mais.
A maior parte das famílias são assalariados. Algumas possuem micro empresas e algumas são pequenos agricultores. Há um pequeno número de aposentados. Durante a bênção das famílias e suas casas em março deste ano, não foram encontradas famílias extremamente pobres. Em geral, as famílias estão razoavelmente bem do ponto de visto socioeconômico e a melhor prova disso é que a comunidade está realizando seus projetos, inclusive conseguindo construir uma igreja.
VIDA ECLESIAL
Como outras comunidades, a vida eclesial da comunidade de São Mateus do Sul pode ser descrita vendo os seguintes elementos: administração, vida espiritual, Pastoral Catequética, Apostolado da Oração e outras pastorais.
Administração
O Conselho Administrativo Paroquial atual está no cargo desde22.10.2011; é composto dos seguintes membros da comunidade: Presidente executivo – OdáriaPopoviczNizer; Vice-presidente – Pedro Techuk; Tesoureiro – Basilio Popovicz; Vice-tesoureira – Eliane Aparecida Braz Techuk; Secretária – Ivone Aparecida Iaras Popovicz; Vice-secretária – Lúcia Olinek; Conselho fiscal: Hilário Olinek, José Marinaldo de Sousa Nizer, Claudia Pelech, Sandra Duda e Samuel Duda.
Pe. Basilio faz uma avaliação muito boa sobre a referida comissão: “Dou nota máxima na minha avaliação do trabalho deste Conselho. São pessoas realmente comprometidas, capazes de fazer grandes sacrifícios e trabalhos voluntários para o bem da Igreja. Todos manifestam uma clara identidade católica de rito ucraniano e a maior parte domina bem o idioma ucraniano. Os membros deste Conselho sem dúvida são pessoas sérias e com boa experiência administrativa. O seu projeto e prioridade absoluta é a construção da igreja, a qual eles desejam mobiliar e colocar ícones próprios da Igreja Greco-Católica Ucraniana. Mas a comunidade e seu Conselho Administrativo me deixaram ótima impressão desde o primeiro encontro”.
Evidentemente, no momento atual, a prioridade da comissão é o término da construção da igreja.
Vida espiritual
Apesar de ter assumido a assistência pastoral da matriz Menino Jesus em Canoinhas e suas capelas no dia 14 de dezembro de 2013, por não ser informado, o Pe. Basilio começou a dar atendimento a esta comunidade somente na metade de fevereiro de 2014.
A participação das famílias nas celebrações da Divina Liturgia nos fins de semana e nos dias festivos da Páscoa é razoavelmente boa, mas pode e deve melhorar. A situação requer uma verificação mais aprofundada sobre os verdadeiros motivos que levam muitos fiéis a não participar ou a vir raramente à igreja.
Das capelas pertencentes à matriz Menino Jesus em Canoinhas, esta comunidade é a única que consegue cantar sozinha em ucraniano toda a Divina Liturgia.
Também aqui muitas famílias são heterogêneas na sua composição, pois pelo menos uma das partes do casal não é de origem ucraniana. Há também famílias, cujos antepassados de origem ucraniana são somente parentes distantes. A comunidade também conta com algumas famílias brasileiras, que participam por simpatia pelo rito e pela cultura ucraniana, por conveniência da distância da igreja ou porque matricularam, pelas mesmas razões, suas crianças na catequese.
O Pe. Basilio está iniciando um trabalho de colaboração recíproca com os padres latinos da região, que consiste na conscientização do povo sobre a necessidade e bondade da participação frequente nas celebrações e do respeito à prescrição canônica sobre a adscrição dos fiéis, cada um à sua Igreja sui iuris. Está se fazendo também o devido esforço para que na administração dos sacramentos do Batismo, Crisma e Matrimônio, as normas canônicas sobre a adscrição dos fiéis não sejam infringidas.
Analogamente ao que acontece em outras comunidades, também nesta aparecem os que vêm somente quando precisam dos sacramentos do Batismo, Crisma e Matrimônio. Mas, no respeito às normas canônicas, procura-se fazer o máximo para que pelo menos este contato destes fiéis com o pastor da Igreja seja uma experiência positiva para eles. É necessário continuar incentivando e insistindo para que grande parte dos fiéis redescubra o valor da Divina Liturgia e participe pelo menos nas duas celebrações mensais.
Pastoral Catequética
Acatequese é a única pastoral que funciona regularmente na comunidade. Não está sendo fácil aos catequistas dar continuidade a este serviço. No momento, a comunidade conta com o trabalho de uma única catequista – Bárbara Andreiv (prima do Pe. Marcos), que acompanha 32 crianças. O Sr. Basílio Popovicz foi catequista até pouco tempo.
Apostolado da Oração
Existem nove pessoas pertencentes ao Apostolado da Oração, mas que ainda precisam se organizar melhor.
Outras pastorais
O Pe. Basilio começou a delinear as seguintes pastorais:
1) Pastoral litúrgica e eclesiológica: uma série de instruções sobre a Igreja católica, sobre sua multiplicidade de ritos e Igrejas sui iuris na unidade eclesial desejada por Cristo, contribuindo para que o Concílio Vaticano II chegue a este povo, antes de tudo aos responsáveis pela catequese.
2) Pastoral da Bíblia – fonte principal da teologia, doutrina eclesiástica, catequese e vida espiritual do cristão; pastoral essa que se concretizará principalmente por meio de cursos breves e práticos sobre a Lectio Divina e formação de pelo menos um grupo de oração com a Bíblia.
3) Pastoral da escuta, ou seja, do aconselhamento pastoral, isto é, um atendimento aos fiéis necessitados de ter uma conversa franca para tirar suas dúvidas, desabafar seus problemas e receber as devidas orientações.
4) Pastoral dos doentes: “Estou insistindo para que, por quanto possível, se faça uma pastoral dos doentes que consiste na visita dos mesmos para a administração dos sacramentos – Eucaristia e confissão para quem deseja”.
Completa o Pe. Basilio: “Há uma necessidade urgente e recíproca entre o povo e o padre nesta comunidade, ou seja, um padre que possa trabalhar nesta comunidade com estabilidade. O povo fica perdido e desestabilizado com as frequentes trocas dos padres, pois cada um vai focar outro objetivo ou de modo diferente os mesmos objetivos”.
A comunidade recebeu a visita oficial do seu Bispo Dom Volodemer entre os dias 29 de maio a 1 de junho de 2014.
HISTÓRIA
O breve histórico da comunidade ucraniana de Três Barras pode ser organizada e apresentada nos seguintes pontos: 1 – Primórdios, 2 – Desenvolvimento, 3 – Padres e religiosas que atenderam a comunidade, 4 – Conselhos Administrativos Paroquiais.
Primórdios
Os registros históricos são insuficientes para escrever uma história propriamente dita sobre o início desta comunidade. A fonte principal das informações é a memória dos pioneiros e seus filhos. Resulta que ainda no início da década de 1960 já havia famílias ucranianas nesta cidade. Elas desejavam ter um serviço pastoral por parte de um sacerdote ucraniano para celebrar na própria língua e rito. Os primeiros padres que visitaram esta comunidade celebraram nas casas das famílias. Parece ter sido o Pe. Pedro Baltzar, OSBM a visitar esta comunidade e celebrar nas casas, mas ninguém teve a certeza nesta informação.
A construção da igreja praticamente acompanhou o início e a formação da comunidade. Segundo os relatos dos mais antigos, no início havia uma igreja ucraniana de madeira no Bairro Argentina no município de Três Barras – SC, próximo à ponte da ferrovia. Posteriormente, por ser velha e pequena para o número de ucranianos, esta igreja foi desmontada e a sua madeira foi utilizada para a construção de uma capela mortuária no Cemitério Municipal desta cidade. A Divina Liturgia em ucraniano era celebrada ocasionalmente nas casas das famílias.
Na década de 1970, a Eparquia São João Batista adquiriu uma área de terra no Bairro Argentina, onde Dom Efraim Krevey, OSBM fez a doação de seis lotes no valor de Cr$54.500,00 (escritura incluída) e fez a entrega do mesmo com mais Cr$140.000,00 ao Sr. Lauro Novak – presidente da Comissão Administrativa na época. Neste terreno, foi construído o Pavilhão que, tendo passado por adaptações e melhorias, até agora serve para realizar as festas e reuniões da comunidade. Estes relatos são parcialmente confirmados pela Ata № 1 da reunião da Comissão Administrativa do dia 14 de março de 1976, reunida “no barracão do C.I.M.H.” para organizar uma festa no dia 25 de abril de 1976 em prol da construção da igreja do rito ucraniano neste município. Também na Ata № 9 de 28.07.1979.
A comunidade católica do rito ucraniano em Três Barras escolheu como sua Padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Desenvolvimento
Com a ajuda de Dom Efraim e do Pe. Sérgio Krasnhak, em 1984, a comunidade recebeu em doação a madeira da antiga Igreja Matriz de São Basílio Magno de União da Vitória. A firma “Rigesa” transportou gratuitamente a madeira daquela cidade para Três Barras no dia 17 de março de 1984. Porém, construída de madeira velha e passados alguns anos de uso, a comunidade observou a necessidade de construir uma nova igreja em alvenaria.
Entre 25 de maio de 1993 e 22 de novembro de 1997, sob a liderança do Sr. Osvaldo Szemkovicz – Presidente da Comissão Administrativa e a Sra. Abigail F. Markos – Presidente da Pastoral, foram construídas as salas de catequese. Para esta finalidade o Pe. Dionísio Zaluski obteve a ajuda de R$ 6.111.50 da instituição caritativa “Adveniat” e a entregou no dia 11 de junho de 1997.
A construção da atual igreja em alvenaria teve início no dia 2 de julho de 2003. A bênção da pedra fundamental foi realizada no dia 22 de fevereiro de 2004 por Dom Efraim durante a sua visita pastoral (cf. Livro de Atas № 2, Folhas 15v – 20). A construção desta igreja foi registrada em regime de mutirão, isto é, pelo trabalho voluntário e gratuito dos membros da comunidade – construtores, carpinteiros e pintores, sob a direção inicial do Sr. Aloise Padevski e finalizada pelo Sr. Atair Martins. Os membros desta comunidade católica ucraniana não desistiram de tornar realidade o sonho de ter a própria igreja no local e fizerem para essa finalidade todos os sacrifícios necessários, oferecendo doações e trabalhos. A comunidade agradece a todos os patrocinadores, especialmente à “Adveniat”, que através do Dom Efraim concedeu a ajuda de R$18.302,90, à empresa Rigesa e à Prefeitura Municipal de Três Barras.
Durante a construção da nova igreja a Divina Liturgia era celebrada no pavilhão pelo Pe. JaroslauSusla.
Acompanhado pelo Pároco Sérgio Chmil, o Bispo Coadjutor Dom Volodemer Koubetch, OSBM fez uma visita pastoral à comunidade no dia 31 de julho de 2004.
A nova igreja foi inaugurada solenemente e consagrada por Dom Efraim no dia 11 de abril de 2010. A solenidade da bênção da igreja aconteceu durante a Divina Liturgia, presidida por Dom Efraim e concelebrada pelos Padres Sérgio Chmil, Miguel Dobrehlop (do rito latino), Marcos Andreiv e o Diácono João Basniak. A celebração contou com a participação de grande número de fiéis do rito ucraniano e do rito latino, embelezada pelo canto do coral da comunidade ucraniana de Mafra, sob a regência dos Senhores Marcos A. Barão e Eduardo Chupel. A comunidade católica ucraniana em Três Barras nesta ocasião foi honrada com a presença do Prefeito Sr. Elói Quege e sua esposa, Sr. Vereador Laudecir Gonçalves e sua esposa e demais autoridades civis e religiosas.
Padres e religiosas que atenderam a comunidade
Foram os Padres da Igreja Matriz Menino Jesus em Canoinhas: Pe. JaroslauSusla, Pe. BogdanFleituch, Pe. Dionísio Zaluski, Pe. Demétrio Kovalski, Pe. Sérgio Krasnhak, Pe. Josafat Gaudeda, Pe. Sérgio Chmil, Pe. Marcos C. Andreiv, Pe. Sandro Daniel Dobkowski.
Há informações de que ocasionalmente a Matriz de Canoinhas e suas capelas foram assistidas pastoralmente pelos Padres Basilianos, especialmente pelo Pe. Pedro Baltzar, OSBM. Nos últimos anos, se revezavam no atendimento pastoral os Padres da Paróquia São Basílio Magno de União da Vitória: Pe. Josafá Firman, Pe. Mário Ciupa, Pe. Ricardo Ternoski.
A comunidade teve desde o início a eficaz presença e atuação das religiosas Irmãs da Ordem de São Basilio Magno, conhecidas como “Irmãs Basilianas”. Elas ajudaram na organização da comunidade e contribuíram especialmente com a catequese.
Conselhos Administrativos Paroquiais
De 14.04.1976 a 02.05.1976: Presidente – Germano Koroleski; Vice-Presidente – Otávio Hainoski; Secretário – Osvaldo Szemkovicz; Tesoureiro – David Mazur; Conselheiros: Floriano Paiter, Pedro Streit, Miguel Hernaschi…
De 01.08.1976 a 14.09.1976: Presidente – Teodoro Slepak; Vice-Presidente – VladislauGensura; Secretário – Osvaldo Szemkovicz; Vice-Secretário – Augusto Olinek; Tesoureiro – David Mazur; Vice-Tesoureira – Martha M. Paiter; Conselheiros: Germano Koroleski, Júlio Pereira, Floriano Paiter, João Stanski e Irineu Trocki.
De 06.11.1977 a 14.05.1978: Presidente – Lauro Novak; Vice-Presidente – José Cordeiro; Secretário – Osvaldo Szemkovicz; Vice-Secretário – Martha M. Paiter; Tesoureiro – David Mazur; Vice-Tesoureira – Alvim Guedes; Conselheiros – Dorival Bueno, Pedro Guedes e DejalmaVendt.
De 28.07.1979 a 21.10.1982: Presidente – Lauro Novak; Vice-Presidente – ValmorVerarde; Secretário – Osvaldo Szemkovicz; Vice-Secretário – Martha M. Paiter; Tesoureiro – David Mazur; Vice-Tesoureiro: Pedro Guedes; Conselheiros: Miguel Hoinaski, SezefredoKrocheski, Pedro R. Marcarino, Miguel Romanhuk, Clemente Chupel, Paulo Cornelhuk, AntonioBochinski, Luiz Hoinaski, EstefanoProchera e Isidoro Fedechan.
Alteração do Conselho Administrativo de 12.11.1983: Presidente – João Kuchnir; Secretária – Martha M. Paiter; Tesoureiro – Nelson Misva.
O Livro de Atas das reuniões do Conselho Administrativo Paroquial, aberto aos 14 de março de 1976, registra alterações muito frequentes da composição das respectivas equipes.
Sobre o atual Conselho, ver abaixo em 3.1 Administração.
Santas Missões
As últimas Santas Missões foram pregadas nos dias 12 a 19 de agosto de 2006 pelo Pe. Gregório Hunka, OSBM.
INFORMAÇÕES GERAIS
A distância da Igreja Matriz é de 21 km (indo pela BR 280) – só asfalto.
A comunidade conta com cerca de 100 famílias, a maior parte composta de assalariados que cumprem várias profissões e mantêm o seu emprego na cidade ou na vizinha Canoinhas. Há muitos aposentados. Algumas famílias possuem suas microempresas.
Durante a bênção das famílias e suas casas em janeiro deste ano, o Pe. Basilio notou a presença de algumas famílias extremamente pobres, que provavelmente passam necessidades básicas, como de alimentação adequada, saneamento, condições de higiene, assistência sanitária, etc. “Precisamos montar um programa assistencial na comunidade”, relata ele.
VIDA ECLESIAL
A vida eclesial da comunidade de Três Barras pode ser descrita vendo os seguintes elementos: administração, vida espiritual, Pastoral Catequética, Movimento do Apostolado da Oração e outras pastorais.
O Pe. Basilio Koubetch, OSBM assumiu a assistência pastoral desta comunidade no dia 14 de dezembro de 2013. Seu Conselho Administrativo Paroquial atual está no cargo desde 09 de março de 2014 e é composto dos seguintes membros: Presidente-executiva – Leoni Romanhuk; Vice-presidente – Margarete Regina BianekJonko; Tesoureiro – Osvaldo Szemkovicz; 2º Tesoureiro – Gilmar Kuczka; 1º Secretário – Edison Ramos de Barros; 2ª Secretária – Clementina Scheliga; Membros do Conselho Fiscal: Demétrio Moissa, JerônimaProcheiraKuczka, Nicolau Hupalo, Marcio Jose Diduch e José Roberto Karpen.
O Pe. Basilio diz o seguinte a respeito desta Comissão: “A minha avaliação do trabalho deste Conselho é muito positiva. São pessoas realmente comprometidas com o bem da Igreja, sérias e com boa experiência administrativa. Entre os seus projetos consta a melhoria das salas de catequese, construção de um campanário e melhorar as iniciativas pastorais, visando maior participação dos fiéis na vida da Igreja. Também pretendem promover os serviços voluntários em prol da comunidade”.
Das 100 famílias, somente 50% participa regularmente. A maior parte delas é heterogênea, onde pelo menos uma das partes do casal não é de origem ucraniana. Há também famílias com antepassados ucranianos muito distantes. A comunidade também conta com várias famílias brasileiras, melhor dizendo, latinas, que participam por simpatia pelo rito e pela cultura ucraniana, por conveniência da distância da igreja ou porque matricularam, pelas mesmas razões, suas crianças na catequese.
Os membros do CAP sugerem que sejam dadas aulas de ucraniano e de canto litúrgico. Acham importante fazer esforço para preservar o quanto possível as celebrações em ucraniano e gostariam que as irmãs viessem ajudar. Pedem para que se celebre uma Missa em ucraniano por mês. As explicações da Divina Liturgia feitas pelo padre são muito úteis
Existe na comunidade o Clube de Mães, na verdade, é mais de vovós, umas 12 pessoas, que se reúnem toda quarta-feira às 13 horas me fazem bordado, crochê, tricô, pintura. O clube é dirigido pela Dona IadvigaHoinaski Carvalho. A produção é colocada em bingo, realizado com certa frequência, cujo lucro é destinado para comprar material para novas produções.
Também na quarta-feira, às 14:30, é rezado o terço e a Novena a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com participação significativa.
Por iniciativa da comunidade, começou a ser publicado o “Jornal da Igreja”, que já está na terceira edição. O jornal é patrocinado por algumas empresas e é montado e impresso pelo catequista Gilmar Kuczka. O Pe. Basilio faz a revisão final do texto.
A única pastoral que funciona regularmente na comunidade é a da catequese. Não está sendo nada fácil dar continuidade ao serviço catequético. As catequistas são somente três: JerônimaKuczka, Gilmar Kuczka e EliveltonJonko, que acompanham 29 crianças, distribuídas da seguinte maneira: 1ª turma – pré-eucaristia – 11 crianças; 2ª turma – aqueles que já vão fazer a Primeira Eucaristia – 11 crianças; 3ª turma – crisma – só do rito latino – 8 crianças. Faz-se necessária uma catequese para adultos.
Há um pequeno grupo de 6-7 membros mais assíduos do Apostolado da Oração que se encontra autonomamente uma vez por mês. A zeladora é a Sra. IadvigaHoinaski Carvalho, auxiliada pelo Sr. Osvaldo Szemkovicz. O grupo se reúne toda primeira sexta-feira do mês para fazer a reunião.
O Pe. Basilio considera “prioritário, nesta etapa inicial, melhorar a qualidade das celebrações da Divina Liturgia, conscientização da comunidade em geral e a participação” e já iniciou a formação litúrgica dos paroquianos. Também iniciou as seguintes pastorais por ele denominadas: “pastoral da Bíblia”, “pastoral da escuta”, “pastoral dos doentes”. Ele constata que “o povo precisa de um padre trabalhando aqui com estabilidade”.
O Bispo Eparca Dom Volodemer Koubetch, OSBM dedicou alguns dias, de 08 a 11 de maio de 2014, para visitar oficialmente a comunidade católica ucraniana de Três Barras.