A Ucrânia tem sua origem histórica muito antiga. Pesquisadores chegam ao ano de 3.000 (três mil) antes de Cristo. Não há propriamente dados bem precisos para a reconstrução de seu passado pré-histórico.
A palavra Ucrânia é formada por dois elementos eslavos: U – junto de e KRAI – extremidade, fronteira.
O termo Ucrânia significa etimologicamente região ou Estado Político situado no extremo oriente europeu ou numa zona fronteiriça.
No século IX, depois de Cristo, ao sul da atual Rússia, então inexistente, constitui-se o Grão Ducado de KÊIV ou RUSH. O documento que registra este nome é o mais antigo da vida estatal da Ucrânia. É o Tratado de Paz celebrado por Oleh, Príncipe de Kêiv, com o Império Bizantino em 911.
O príncipe de Kêiv, Askold, ao atacar Constantinopla, no ano 860, acaba rendendo-se ao suposto milagre da Virgem Mãe de Deus às portas desta cidade, o que impede o avanço dos seus soldados, por isso, ao retornar para a sua terra, dá início ao processo de cristianização do seu Estado favorecendo a entrada do Cristianismo na Rush-Ucrânia, qual posteriormente foi também protagonizado pela princesa Olga, que em 955, traz inúmeros missionários bizantino-eslavos para esse território, convertendo o seu povo para a nova religião.
O monarca São Valdomiro, neto de Olga, converteu-se ao Cristianismo em 988, tornando-se Kêiv, ás margens do rio Dnieper (Dnipró) o berço e o centro da religião católica de todo Oriente Europeu.
Os pesquisadores da história antiga da Ucrânia são unânimes em afirmar que o cristianismo tirou o Estado de Kêiv do esquecimento e da condição de Província insignificante e o colocou entre as nações mais civilizadas.